A senadora Marinor Brito, líder do PSOL no Senado Federal, anunciou hoje que ingressará com uma representação na Procuradoria Geral da República contra o prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, pelo suposto crime de preconceito quanto a migrante e discriminação.
O prefeito virou manchete dos principais jornais após discutir com uma moradora, durante visita a uma área de risco na capital amazonense. A moradora questionava como a comunidade poderia ajudar nas ações do Executivo, no que o prefeito respondeu: “Não fazendo casa onde não deve”. A mulher rebateu dizendo que as pessoas somente moravam no local por falta de condições e, em resposta, ouviu “então morra, morra”. Ao saber que a moradora era do estado do Pará, o prefeito disse: “então pronto, está explicado”.
Segundo a senadora, a suposta atitude preconceituosa do prefeito reforça o preconceito da sociedade com relação aos migrantes, especialmente as pessoas originárias do estado do Pará, colocando-as em situação de inferioridade em relação aos demais brasileiros.
Fonte: Assessoria de Imprensa
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Do Espaço Aberto:
Está certa a senadora.
Não apenas está certa, como merece apoio de todos - independentemente de partidos - por representar criminalmente contra Amazonino Mendes.
Ele, como qualquer um de nós, tem o mais absoluto direito de dizer o que pensa, de externar os seus preconceitos, de cometer os seus despautérios e as suas incontinências verbais.
Mas ele, como qualquer um, também deve assumir as responsabilidades pelo que diz livremente.
E se o que disser livremente constituir eventualmente um crime, precisa pagar por isso.
Está certo que uma representação a mais, uma representação a menos não fará muita diferença para esse cidadão, que já foi chamado de uma pororoca de escândalos.
Mas ninguém deve desistir de tentar contê-lo.
Contê-lo pela força da lei.
Perfeito, Senadora, perfeito, perfeito, perfeito, parabéns !!!!!
ResponderExcluirAquilles.
É lamentável que um homem investido de votos, para servir o público, tenha uma atitude preconceituosa como esta. O ser humano não precisa dizer de onde é para ser feliz: Somos cidadãos do mundo, merecemos respeito. atitudes como as deste sr. só incentivam o preconceito e a discriminação. O Brasil não merece isso. Lamentável. Ele é muito bem representado por aquele "parlamentar da tv", que odeia o povo.
ResponderExcluirNão sou fã de Amazonino Mendes, porém, as pessoas acabam interpretando certos comentários de forma errada! Ao meu ver quando o prefeito comentou "Então Morra", quis adverti-la por procurar morar em locais de risco!! E ao comentar sobre ser do Pará, com isso quis dizer que as pessoas vem p Manaus sem estrutura física ou condições financeiras que proporcionem moradias seguras! Com isso acabam se aglomerando em locais precários e muitas vezes de risco!
ResponderExcluirDeixo aqui minha reflexão e acredito que o povo brasileiro deva parar e pensar um pouco antes de tomar tais decisões!
Amazonino Mendes, que muitos em Santarém dizem ser um dos ávidos defensores do Estado do Tapajós por onde gostaria de se candidatar a governador e/ou prefeito da cidade, envolveu-se em mais um escândalo vergonhoso.
ResponderExcluirEssa figura abjeta, que em 1983 como prefeito indicado pelo governador Gilberto Mestrinho, reajustou em 100% a tarifa dos coletivos e reprimiu movs. sociais e estudantes de forma violenta; de inúmeros escândalos de corrupção, denúncias no TCU, TCE/AM, MPF/AM, etc...
agora tem mais 15 minutos de fama pela sua notável desenvoltura discriminatória, segregatória e apologética ao preconceito contra os paraenses. Um verdadeiro crime! Espero que o povo de Manaus e do Amazonas um dia se livre desse oligarqua "xenófobo".
Agora, como não há pororoca no Amazonas, a Veja poderia tê-lo chamado de 'Potoca' de corrupção. Pois Amazonino, além de corrupto, não passa de um grande 'potoqueiro', ou seja, mentiroso.
Abraços
Marcus Benedito
A paraense do vídeo é de dar orgulho. Argumentou com a coragem, a força e o conhecimento de causa de muitos brasileiros que vivem nessa situação - por lá, por cá e por todo o Brasil. Ela foi firme, respeitosa e exata no que disse. Ofereceu seus préstimos. Quis saber como ajudar, mas quase foi mordida pelo prefeito. Covardemente, do alto da sua ‘otoridade’, ele só faltou cuspir na cara da nossa heroína, uma paraense. E ela se manteve impávida. Representou bem e com louvor os brasileiros - não importa se paraenses, amazonenses ou paulistas - que não têm onde morar, não têm escola, não têm saúde, não têm o que comer e, apesar de tudo, se recusam a simplesmente morrer, como deseja o prefeito Amazonino Mendes.
ResponderExcluirJoão Vital
É por isso que dizem: o melhor político que o Amazonas tem é o paraense Eduardo Braga.
ResponderExcluirEspero que toda a bancada do Pará, seja de Deputados ou Senadores, assinem essa representação.
ResponderExcluirTalvez fosse interessante ao blog acompamhar se eles vão ter a coragem de assinar, junto com a Senadora.
Agora tem um detalhe: se a opinião pública calar, isso dará em nada.
Siga firme Senadora!
Não havia motivo algum para o prefeito perguntar a procedência nacional da nossa conterrânea, e ainda responder daquela forma.
Nem retratação apaga crimes dessa natureza.
Anônimo (a) das 13:16
ResponderExcluirVocê viu e ouviu direito o video?
Além do "então morra", houve o fato dele ter perguntado a procedência nacional da senhora e, quando a ouviu dizer que era paraense, disse "então está explicado".
O art. 20 da Lei 7716/89 é muito claro ao proibir a conduta de quem discrimina em razão da procedência nacional.
Mesmo que haja retratação, no sentido dele e seus asseclas tentararem dizer que não disse o que disse, o delito ocorreu e tem que ser exemplarmente punido, conforme a lei.
Pena é que o foro dele, por ser prefeito, é lá do TJ do Amazonas, e ai são outros quinhentos que ele seja processado e condenado. DUVIDO! Imperará o mesmo ódio.....
Podem apoiá-lo no que ele disse, mas jamais, nunca ou tempo algum dizer o ele não disse o que disse e que está provado em vídeo.
Fora despreparado!
Espero que a Câmara Municipal de Manaus faça o dever de casa e expulse esse sujeito da vida pública.