terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Exploração madeireira sustentável é a saída

Do leitor Felipe Andrade, sobre a postagem De que lado ficará a "xerifa" da Sema?:

A atividade madeireira extrativista, quando realizada de acordo com o plano de manejo, é compatível sim com a preservação da Floresta.
O fim do setor madeireira causará o fim do desenvolvimento do Pará.
Não temos pólo industrial, turismo, agricultura de expressão para movimentar economicamente o Pará.
O que temos é minério - que as prefeituras não mostram o dinheiro dos royalties - e madeira. Pergunte a qualquer membro de ONG internacional que defende a preservação da Amazônia, se querem sair dos países onde moram, para residir no Pará (Velho Oeste, terra sem lei).
Do que adiante termos uma floresta intocada, se o Estado não consegue se desenvolver para garantir os serviços básicos (saúde, educação e segurança) para os que precisam?
A xerifa da Sema deve desenvolver da exploração madeireira sustentável (sem demagogia), com manejo florestal e monitoração da exploração predatória, e não escolher de que lado vai ficar.

3 comentários:

  1. A burocracia e a corrupção da SEMA inviabilizam que o pequeno proprietário viva da floresta que existe em seu terreno.

    A saída é vender madeira "fria", que não vale nem 5% do preço da madeira legal. O mogno extraído ilegalmente em 2008, por exemplo, valia R$ 30/m3, enquanto o legal variava entre R$ 200 e R$ 600.

    Criar mecanismos de remuneração pela preservação da floresta, como os REDD, pode ser uma alternativa ao extrativismo. As COPs são o ambiente internacional para isso, mas os desenvolvidos não parecem interessados nessa possibilidade.

    Mesmo que sejam criadas, com a burocracia corrupta da SEMA não darão alento ao pequeno proprietário.

    abs,
    PA

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  2. Anônimo5/1/11 02:25

    A extração florestal deveria ser permitida somente para os pequenos para fornecimento ao mercdado local, os grandes grupos, os multinacionais que hoje dominam o mercado da madeira, deveriam ser proibidos de operarem no Brasil, de destruir nossas florestas.

    Os grandes grupos se quiserem trabalhar com madeira que plante cada um suas florestas e façam seus planos de manejos conforme programação de plantio. Agora destruir a floresta, aí não. Em 30 anos destruiram a parte Sul da calha do rio Amazonas, em mais 30 destruirão a parte Norte. Já estão forçando a barra em Almerim e Prainha, até chegar às fronteiras das Guianas.

    A "industria" madeireira é a mais estupida de todas porque alem de esgotar os recursos, num sistema nomade de produção, causam irreparável dano ao meio ambiente do planeta. Destruiram a Mata Atlantica, agora insistem em destruir o que restou da floresta amazonica.

    Atualmente, os madeireiros que trabalham com mogno, cerejeira, cedro entre outras madeiras nobres já atravessaram as fronteiras do Brasil no territorio boliviano, mas Evo Morales está expulsando todos eles de lá. Foram para lá porque destruiram os nossos recursos aqui.

    Sabem como funciona a tal da industria madeireira. É assim: armam um galpão de madeira, coberto de telha brasilit à beira da estrada, às proximidades de um nucleo urbano. Não precisa ter energia. Montam uma serra de desdobro da tora e todas as outras máquinas, incluisive a da laminação que afia a serra quando esta fica cega. Instalam um grupo gerador. Está montada a tal "industria" madeireira. Presisam de pá-mecanica para empilhar as tora e abastecer a serra. Os donos da serraria compra uma área de floresta onde tem as arvores que querem derrubar e também compram toras de fornecedores. Quando explora a área propria, o madeireiro precisa de trator de esteira, pá-mecanica, skide (máquina bruta que arrasta as arvores pela floresta sem se importunar com os obstáculos), caminhões Romeu e Julieta. Num piscar de olhos, eles fazem maior estrago na floresta. Aqui que entra o polemico plano de manejo, porque para derrubar a árvore tem que ter plano de manejo, a madeira tem que ter origem. Ai, o madeireiro deseperado porque o IBAMA hoje controla todas as vias de escoamento, incluive no destino dessa madeira, pressiona a SEMA para liberar o plano de manejo. Só que o plano de manejo, elaborado pelo madeireiro, precisa ser analisado tecnicamente. A partir deste ponto, arma-se toda a confusão em que vive a SEMA. O madeireiro pequeno não tem condições de pagar pela eleboração do plano de manejo, ele sai fora. O mercado local é desabastecido de madeira. Ficam somente as grandes madeireiras que mandam as arvores em pranchas para o exterior e em volume muito reduzido hoje para o Sul do país.

    Quem são os grandes madeireiros: americanos, italianos, franceses, malasianos, holandeses, aliados aos madeireiros remanescentes.

    Esse sistema é totalmente ultrapassado. É uma economia rudimentar, agressiva, bruta, violenta e corrupta, proibida nos seus paises de orgiem. Isso tem que ser proibido no Brasil.

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  3. Anônimo5/1/11 07:07

    mais que mecanismo como o redd ,pergunto
    qual o serviço oferecido para as áreas que nçao participam de redd
    redd é para florestas nativas.
    e o manejo florestal comunitário que não existe.
    enquanto não tivermos o PAS,AGENDA 21,NÃO TEM COMO AS COMUNIDADES PRESERVAREM AS FLORESTAS
    e de meio ambiente a nova xerifa é ignara

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