No final do ano passado, em mês que uma fonte ouvida pelo blog não soube ao certo precisar, o edifício "Real", que desabou em São Brás, no início da tarde do último sábado, chegou a ser interditado pela Delegacia Regional do Trabalho (DRT).
A construtora Real, responsável pela obra, foi obrigada a cumprir a obrigatoriedade de instalar tela de proteção externa para o trabalho de reboco do edifício.
A interdição, todavia, foi apenas na parte externa do prédio.
Internamente, os serviços prosseguiram normalmente, e tanto é assim que os elevadores continuaram funcionando.
Comprador um apartamento no edifício que caiu garante ao Espaço Aberto que não tem conhecimento de informação divulgada pelo governador Simão Jatene, de que denúncias sobre supostas irregularidades havia sido relatadas ao Ministério Público.
O mesmo comprador diz ainda estar certo de que as causas do desabamento jamais serão esclarecidas. "Se fosse em Nova York ou na França, ainda. Mas em Belém...? Jamais vão esclarecer isso. E essa de se falar que um raio poderia ter causado o desabamento da construção não tem a menor procedência. Não sou engenheiro, mas estudei engenharia e sei que isso, no caso de um prédio, jamais aconteceria", disse o comprador ouvido pelo blog.
A verdade é que se alguém ou algum órgão competente for cascavilhar as obras em andamento de Belém, vão achar um mar de irregularidades sob as belas fachadas, que são vendidas aos consumidores desavisados. E pode procurar nas grandes e nas pequenas, todas têm seus esqueletos nos armários.
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