sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Pausa

Um bom final de semana a todos.
Até segunda-feira, se Deus quiser.

Um comentário:

  1. VIVA O CNJ, o órgão de melhor custo-benefício ao Brasil!
    Os magistrados que tratem de andar na linha!
    A quantia é astronômica...
    Tomara que a imprensa divilgue exatamente do que se trata, afinal isso é dinheiro que dá inveja até ao Eike Batista.



    Deu no DOL.


    O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) identificou uma tentativa bilionária de golpe no Banco do Brasil. Com base em documentos falsificados, uma quadrilha interestadual conseguiu que o Judiciário do Pará, com rapidez incomum, bloqueasse R$ 2,3 bilhões da instituição financeira. Autorizado o bloqueio, o passo seguinte seria o depósito da soma na conta dos golpistas.

    Na noite de quinta-feira, a corregedora nacional de Justiça, Eliana Calmon, suspendeu o bloqueio do dinheiro e determinou a abertura de uma investigação no CNJ contra duas magistradas que autorizaram a operação. “Há indícios de utilização da magistratura paraense para a prática de golpes bancários”, disse Eliana. “Não se sabe se a magistrada agiu em prol da quadrilha. Talvez tenha agido por ingenuidade ou desconhecimento. O que se sabe é que é uma quadrilha que forja documentos.” Há ainda um agravante. De acordo com informações do CNJ, o processo desapareceu.

    Para conseguir a indisponibilidade do dinheiro do BB, Francisco Nunes Pereira teria apresentado documentos falsos alegando que tinha direito aos recursos por usucapião. Sustentou que a quantia fora depositada em sua conta por um desconhecido e que lá teria ficado por mais de cinco anos. O banco afirma que os recursos nunca existiram.

    Segundo a corregedora, a prudência judicial recomenda que em casos envolvendo tanto dinheiro seja ouvida a outra parte antes de tomada uma decisão que resulte em “vultosos prejuízos” para o banco e para seus milhares de acionistas. Conforme Eliana, a juíza da 5.ª Vara Cível de Belém, Vera Araújo de Souza, que determinou o bloqueio dos recursos do Banco do Brasil, teria declarado “haver sofrido pressão de cima, não esclarecendo de quem e relativamente a que, especificamente”. A reportagem tentou entrevistar a juíza por telefone, mas não obteve sucesso.

    Em seu despacho, Eliana citou um laudo assinado pelo perito criminal José Cândido Neto segundo o qual existiam “inúmeras falhas na documentação” e ressaltou a rapidez com que a decisão foi tomada. O bloqueio foi determinado em cinco dias. (AE)

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