terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Não vai sobrar madeira sobre madeira na Sema

Podem apostar.
A grande escolha, o cara em quem se deve prestar mais atenção, o nome que no início do governo Simão Jatene - a ser inaugurado daqui a 11 dias - deve ser mais notado é o personagem que vier a ser indicado para comandar a gloriosa Secretaria de Estado do Meio Ambiente (Sema).
Podem apostar numa coisa: é da Sema, sob a nova administração, que devem brotar as revelações, digamos, mais picantes no início do próximo governo.
A Sema, como vocês sabem, é um caso de polícia.
Há investigações sigilosas, no âmbito do Ministério Público, que ainda estão tentando desenrolar o novelo - imenso e cada vez mais emaranhado - de novidades que se espraiam em todos os ambientes, em todos os espaços, em todas as áreas e regiões de alguma forma vinculadas à Sema.
A postura do novo secretário será a óbvia: mandar fazer uma devassa e acrescentar, às instâncias de investigação, todas as informações que possam contribuir para o desvendamento dos mistérios - muitíssimos - que rondam a área ambiental do governo Ana Júlia.
O que se diz é que o governador eleito, Simão Jatene, se empenha com toda a sua energia para reservar a cadeira de secretário de Fazenda ao ex-xerife da Receita Federal no Pará, José Tostes.
Mas ao que tudo indica o governo tucano vai mesmo é ter que pôr um xerife à frente da Sema.
A Sema, ela sim, é que precisa de um xerife.
E o xerife que assumir a Sema, seja quem for, não vai deixar pedra sobre pedra em relação do governo anterior.
Ou melhor: não vai deixar madeira sobre madeira.
Hehehe.

2 comentários:

  1. Tu lembras do Edgar Porto, o titular da Sectam, no final do governo tucano? Os escândalos que o levaram para a cadeia aconteceram em que governo? Será que ninguém lembra o nome do governador da época?

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  2. Será que nesta CONCEXÃO MADEIRA esta incluída as denúncias desta mesma maracutaia em 2007 no municipio de TAILÂNDIA?

    www.orm.com.br/ O LIBERAL
    Quadrilha da madeira lucra R$ 90 milhões

    Denúncia
    Este é o valor que o grupo criminoso arrecadou com fraudes no Pará

    CARLOS MENDES
    Da Redação

    Quatro promotores de justiça do Pará abriram investigação criminal para apurar um esquema de extração ilegal e venda de madeira e carvão em municípios do leste do Estado que tem como sede o município de Tailândia, hoje ocupado da Força Nacional de Segurança que combate os crimes ambientais por tropa. Para derrubar a floresta e 'esquentar' cerca de 120 mil metros cúbicos de madeira ilegal, que teriam gerado R$ 90 milhões para os bolsos da quadrilha, seis projetos de licenciamento ambiental e exploração florestal foram fraudados, no final de 2006, dentro da então Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (Sectam) do Pará, hoje Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), por servidores e técnicos que estão sendo investigados.
    Os projetos fraudulentos, que estavam em nome de quatro pessoas e foram aprovados no tempo recorde de 18 dias.

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