terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Conca, o cara dos caras
A torcida do Flu tricampeão inclui, entre suas musiquinhas, uma em especial.
Pela televisão, não se pode perceber quando a galera canta.
Mas quem, como o pessoal aqui da redação, já passou pela experiência de estar no meio da torcida do Flu, como no domingo passado, no Engenhão, pôde constatar que a musiquinha é cantada várias vezes.
E com especial reverência.
É singela.
Diz assim:
P... q... pariu, é o argentino mais querido do Brasil / Concaaaa...
Conca, de fato, é o cara.
Entre os novos tricampeões brasileiros, é o cara dos caras.
Em agosto passado, o blog chegou a dizer que Conca, se não fosse argentino, certamente teria lugar cativo no meio-campo da Seleção Brasileira.
A prova de que Conca, para os tricolores tricampeões, é o cara dos caras foi no domingo passado, no Engenhão.
Foi o jogador mais festejado.
Depois do jogo, e já com o Flu tendo conquistado o tricampeonato, Conca ficou sem pôr os pés no chão seguramente por mais de meia hora.
Não andou. Foi levado.
Não andou. Foi carregado.
Desfilou, literalmente, nos braços da galera.
Ficou no cangote de torcedores para mais de 30 minutos, andando para um lado e para o outro no gramado do Engenhão.
Festejado e sendo festejado por 40 mil torcedores em êxtase.
Não é a toa.
Conca é um craque.
É a estrela, mas não se faz de estrela.
Foi o único a jogar as 38 partidas. E em pouquíssimas foi substituído.
Jogou no sacrifício.
Está com um problema no joelho que requer cirurgia.
Mas sempre jogou.
Baixinho, com apenas 1,67m, sempre esteve na medida para pegar pancada de adversários.
E como levou pancada.
Mesmo sarrafado, nunca perdeu o futebol elegante.
Nunca perdeu o futebol brilhante.
Por isso, e muito mais é que Conca foi escolhido ontem o craque do ano.
Conca, o cara.
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