O ressentimento dos perseguidos

À medida que as eleições de 2010 vão ficando para trás - e já estão para trás há mais de duas semanas -, petistas se mostram mais, digamos, férteis a revelar suas mágoas, seus ressentimentos e suas decepções.
Alguns deles, candidatos a cargos proporcionais que não se elegeram, mencionam diretamente a governadora Ana Júlia.
Garantem que, mais do que uma relação partidária, sempre tiveram com ela uma relação de amizade, de fortes vinculações pessoais e afetivas.
Pois essa turma diz ao poster que, em suas pretensões eleitorais, sofreu perseguições pessoais dentro do PT.
Tem petista integrante dessa turma aí garantindo que prefeitos do interior foram pressionados pelo Palácio dos Despachos a não moverem uma palha em favor de candidatos que a governadora não queria que fossem candidatos, para evitar prejuízos eleitorais a outros, com candidatura bem-vistas por Sua Excelência.
Petistas com esse estado de ânimo - marcado pelo ressentimento e pela decepção - acreditam que condutas como essa da governadora não a credenciam para continuar com uma das lideranças do PT no Pará, assim que passe a faixa ao tucano Simão Jatene, em 1º de janeiro de 2011.