Helenilson está aí. Para o que der e vier.

O santareno Helenilson Pontes (na foto), vice-governador eleito, está aí para o que der e vier.
Helenilson disse ao blog que ainda não sabe qual cargo, no secretariado de Simão Jatene, vai acumular com o de vice-governador.
Garantiu que sequer chegou a conversar sobre o assunto com Jatene.
Mas está disponível para desempenhar a missão que lhe for atribuída, que não apenas a de vice-governador.
O apenas não é força de expressão.
O apenas não é apenas um advérbio que entrou de gaiato aí nesse navio, ou melhor, entrou de gaiato aqui no texto.
O apenas significa que Helenilson concorda que a função de vice-governador é, por sua própria natureza, esvaziada.
Aliás, não só a de vice-governador.
A de vice-prefeito também.
A de vice-presidente, idem.
A de qualquer vice, idem idem.
“O vice é um cargo único: não tem estatuto jurídico”, comparou Helenilson ao blog.
Se ele concorda com isso em tese, não significa, conforme frisou, que esteja cobrando uma função cumulativa ao governador eleito Simão Jatene.
Significa apenas que está à disposição dele e do futuro governo para ser mais útil do que ficar os quatro anos auferindo, quase anonimamente, as benesses de ser o vice.
Helenilson, por enquanto, dá uma descansada depois da campanha.
Por imposição legal, se afastará da sociedade que mantém, em São Paulo (SP), uma respeitável banca de advocacia, especializada em questões tributárias.
Mas o escritório continuará funcionando, sob o comando da mulher de Helenilson e mais um advogado, ambos com proficiência bastante na área do Direito Tributário.
Resta saber quando chegar 2012.
Porque o sonho de Helenilson é ser prefeito de Santarém.
Mas isso é uma outra história.
Hehehe!