A senadora Marinor Brito (na foto acima, com Edmilson Rodrigues e Fernando Carneeiro), eleita pelo PSOL com 727 mil votos na eleição de domingo, adiantou ao blog, ontem à noite, que dificilmente seu partido vai apoiar Simão Jatene (PSDB) ou Ana Júlia (PT) para o governo do Estado, na eleição em segundo turno marcada para 31 deste mês.
Na condição de presidente municipal do PSOL, a senadora eleita disse que o programa definido por seu partido para as eleições deste ano diverge em tudo dos estabelecidos pelo PSDB e PT. “Quase com certeza, não vejo como subirmos juntos no mesmo palanque com um ou outro candidato”, sinalizou Marinor.
Ela anunciou que sua prioridade e a do PSOL, antes mesmo da diplomação dos eleitos, marcada para 17 de dezembro, é reforçar a mobilização em favor da manutenção, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), da Lei da Ficha Limpa.
A mobilização, segundo a senadora, prevê uma audiência com o ministro-presidente do STF, Cezar Peluso, para ressaltar-lhe a importância de se manter válida, para as eleições deste ano, uma lei de iniciativa popular proposta por mais de 1,3 milhão de pessoas.
A partir de segunda-feira, segundo Marinor, o PSOL deverá divulgar uma carta aberta a toda a sociedade em favor da Ficha Limpa e anunciará o roteiro da mobilização, que incluirá a divulgação de panfletos e outros atos em favor da validade da lei para o pleito deste ano.
Marinor disse ao blog ter considerado que sua eleição representa um grande passo para o fortalecimento do PSOL no Pará e adiantou que, no Senado, sua prioridade será viabilizar a implementação de políticas públicas que prevejam a redução das desigualdades sociais.
Caro Paulo,
ResponderExcluirEstranha a atitude da Sra Marinor que durante TODA sua campanha não abordou que os candidatos eram fichas sujas e agora quer uma mobilização no STF? O que será que fez a Sra Marinor se calar durante toda sua propaganda, já que o PSOL é um partido tão crítico? Será que houve algum "acordo" com suas antigas bases para esse tema ser engavetado?
Acho que o anônimo das 10:55 não viu a campanha do Psol no Pará. Mesmo com o tempo pequeno de televisão aproveitamos o espaço para fazer a crítica e o chamado ao povo para não votar nos fichas sujas. E se tivesse acompanhado nossa campanha nas ruas com certeza não faria essa afirmação.
ResponderExcluirEloy Borges - Coordenação da Campanha.
Caro Eloy,
ResponderExcluirAcompanhei com atenção a campanha do PSOL, não nas ruas, mas na TV e rádio e, em nenhum momento, a Sra Marinor pronuciou a palavra ficha suja; caso meu engano seja tamanho e por ser parte da coordenação de campanha, por favor me enviei o vídeo ou, ao menos, a inserção no qual a Sra Marinor pronunciou que Jáder e Paulo Rocha eram fichas sujas, agradeceria a gentileza.
Agora, a maior visualização é na TV e lá não foi usada, só nas ruas, para os seus afins? Parece-me estranho...
Fernando - um mero eleitor que não votou na Marinor, nem nos fichas suijas!
Já vão começar? Peraí, o fato de optar por um não deveria signicar comprometimento futuro, como por exemplo, a distribuição de cargos no governo.
ResponderExcluirUm partido que chegou ultra bem colocado na AL não deveria se omitir. Não quero me arrepender de ter votado no Ed e na Marinor.
A sigla do partido - PSOL - encerra uma contradição mais do que evidente, pois socialismo e liberdade são inconciliáveis.
ResponderExcluirSe o que digo não for verdadeiro, então que os militantes do PSOL nos digam em que país existiu ou existe a realização do socialismo harmonizado com as liberdades políticas fundamentais.