“Sou Ari Pargendler, presidente do STJ. Você está demitido.”
Ari Pargendler (na foto), ministro-presidente do Superior Tribunal de Justiça, ao demitir o estagiário Marco Paulo dos Santos, 24 anos, que teria se posicionado muito próximo ao local onde o magistrado fazia uma transação pessoal num caixa eletrônico.
Só tá faltando um bigodinho para que a autoridade aí fique parecida com um alemão que (infelizmente) nós "conhecemos" quando estudamos História Geral.
ResponderExcluirEste cidadão simboliza, infelizmente, a maioria dos magistrados. Não sei onde os que fazem parte desse grupo leram ou aprenderam que são superiores aos outros. Não sei, mas imagino: de um mundo ideológico que permite essa relação de “melhores” e “maiores” sobre “menores” e “piores”. Ou seja, essa estória de que todos somos iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, prevista no art. 5º da Constituição Federal, não passa de uma grande balela. Em todo lugar, em toda parte, esse tal de art. 5º vai para o ralo.
ResponderExcluirEles, os magistrados daquele grupo, deveriam cuidar de fazer cumprir esse princípio da igualdade. Mas, como fazer isso se eles não se sentem iguais?
Um abraço,
Walmir Brelaz
Juiz só gosta de funcionário e estagiário na hora de minutar as coisas, porque lhes retira trabalho dos ombros... só isso.
ResponderExcluirPode ter acontecido isso mesmo. Mas tenho que dar um testemunho: saí de Belém com urgência a Brasília buscando discutir uma decisão dada pelo Ministro Ari Pargendler em um processo do qual era parte o Município de Paragominas - nada estava agendado até então. Ao chegar no seu gabinete no STJ, a sua Assessoria informou que ele estava na sua terra natal (RS) participando do funeral da mãe (isso era uma quarta). Mas, a pedido meu, colocaram-me em contato com ele, que indagou se eu poderia esperar para ser atendido na sexta. Afirmei que sim, mas que, pelo horário do meu vôo de retorno, teria que ser cedo: a audiência ficou agendada para as 6H30 da manhã. No dia e hora lá estava ele, não apenas me esperando, mas em pessoa abrindo a porta do Gabinete e me conduzindo a um sofá, onde sentou ao meu lado e me ouviu com toda a atenção.
ResponderExcluirFiquei impressionado com a extrema educação e o republicanismo desse magistrado, que evitou ao máximo prejudicar sua obrigação pública por um problema pessoal.
Essa notícia é incorrespondente com o que vivenciei.
Hora do povo brasileiro se utilizar de um exemplo e oportunidade dado por um estagiário, para exigir e lutar por nossos direitos.
ResponderExcluirDevemos obedecer a regras da igualdade, respeito, cidadania, da LEIS. E por que não os magristrados? Podem simplismente se calar para que caia no esquecimento?
Por que somos cidadãos trabalhadores que ganhamos salário mínimo e já eramos, já eramos, já eramos?