quinta-feira, 21 de outubro de 2010

E agora, em quem bater?

De um Anônimo, sobre imagens e apoios nesta campanha:

Tenho a impressão de que a candidata petista deu um verdadeiro "tiro no pé" (e que continue assim). Afinal de contas o "modo petista" cresceu e se consolidou justamente pelo contrassenso, ou seja, em curta análise, qualquer pessoa entende que o PT é diferente do PSDB (pelo menos na óptica deles). É justamente nisso que se sustentam os discursos de ambos.
Acontece que ninguém mais do que Almir Gabriel encarna o "modo PSDB" de governar, pois foi a ele que o PT fixou as maiores mazelas do governo do PSDB (privatização, massacre de Eldorado, obras faraônicas sem uso pra população etc).
Só que, agora, ele (Almir) está com ela (Ana), ou seja, em quem ela vai bater? Em que modo de governo? Com essa nova adesão, o PT mudou seu discurso de ataque ao governo tucano, pois grande parte dele é de Almir.Bom, no meu entendimento, o PT definiu a estratégia errada com essa adesão. O que você acha?

8 comentários:

  1. Isso é o típico sintoma de desespero da candidata ao ver que está cada vez mais próxima a sua derrota no dia 31 de outubro.

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  2. Os petistas adoram criticar as obras faraônicas do PSDB, mas são os que mais as usufruem. Festa de aniversário de companheiro tem de ser no Hangar; happy hour vermelho? só se for na Estação das Docas; fim de tarde? casa das Onze janelas. Tudo regado a um bom malte, como adora o ProleTariado.

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  3. Extraído do Blog O Paraense:

    O Diário Oficial do Estado exibe hoje, 21, um termo aditivo firmado pela Companhia de Saneamento do Pará (Cosanpa) com o Consórcio Sanear no valor de R$ 10,8 milhões de reais.
    A justificativa: "Reequilíbrio econômico financeiro do contrato, referente à recuperação de perdas verificadas nos períodos de Julho de 2007 a Junho de 2010."
    O Consórcio Sanear fica localizado na Rua do Utinga, Bairro Curió/Utinga, Sem Número. Aparece no DOE, como ordenador de despesas, Sérgio Roberto Rodrigues de La-Rocque.
    Mas, afinal, que contrato é este?


    DIÁRIO OFICIAL Nº. 31777 de 21/10/2010

    SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO URBANO E REGIONAL

    COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARÁ

    Termo Aditivo a Contrato

    Número de Publicação: 169470

    Termo Aditivo: 24

    Data de Assinatura: 19/10/2010

    Valor: 10.889.574,08

    Vigência: a

    Justificativa: Reequilíbrio econômico financeiro do contrato, referente à recuperação de perdas verificadas nos períodos de Julho de 2007 a Junho de 2010.

    Contrato: 33/2005

    Contratado: Consórcio Sanear

    Endereço: R do Utinga, Bairro: Curió-Utinga, s/n

    CEP. 66610-010 - Belém/PA

    Ordenador: Sérgio Roberto Rodrigues de La-Rocque


    Meu comentário:

    Caros,

    Como justificar este realinhamento econômico de tal Contrato, em tão voluptuosa quantia, se o serviço contratado já findou desde junho deste ano e às vésperas do 2º turno, precisando investir na Campanha, acontece esta decisão iluminada? Meu Deus! Até Dezembro essa mulher vai deixar este Estado falido.

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  4. Sobre a matéria do Poster (de autoria de um Anônimo, cabe dizer:

    É Anônimo,
    Você so esqueceu que o modo de governar do Almir, é o modo de governar do Jatene. Não se pode negar que o Jatene sempre foi um menino dedicado. Tudo o que aprende nunca mais esquece. Aliás, se o Almir não lhe tivesse dado uma "bolsa gratúita" para aprender alguma coisa em termos de administração pública, ele (o Jatene) continuaria, como antes de pegar o gostinho, fora do cenário político do Pará. Por tudo, a relação Jatene x Almir reflete aquele adágio popular que fala sobre o caráter daqueles que "cospem no pratio que comeram".

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  5. No tom da musiquinha do imbatível Juca Chaves: "Caixinha, obrigado..."

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  6. Caro anônimo das 20:34.

    Que o Almir e o Jatene estiveram juntos por muitos anos, todos sabem. Não há novidade nem incoerência nisso. Integravam um mesmo partido, um mesmo governo, projetos comuns. O que está sendo questionado aqui é justamente sua união, agora, com o PT, essa sim totalmente incoerente, sem sentido. Fruto da amargura de um lado e do oportunismo do outro. Jatene, no entanto, está do lado daqueles com quem sempre esteve. Então quem cospiu no prato? Acho que Almir está cospindo na sua história, na sua biografia, na sua dignidade e está servindo, sendo usado e se prestando aos propósitos eleitoreiros de Ana Júlia.
    Quando tudo isso passar, ele vai acordar no dia seguinte com aquela mesma sensação da personagem Geni, da música do Chico Buarque, que depois de passar a noite com o forasteiro, se virou de lado para enfim relaxar e esquecer o sacrifício feito. Mas mal raiou o dia e a cidade em romaria não deixou ela dormir: "Joga pedra na Geni, joga pedra na Geni..."

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  7. A análise do Anônimo das 10:14 é coisa de "amarelão".
    Ora, meu caro.
    Almir está vendo a chance de se redimir de tudo o que fez de errado na política. Chance de praticar a caridade, não para os ricos mas para os pobres, a fobia dos tucanos. É por isso que se diz: "enquanto há vida, há esperança". Está provando que, no fundo, no fundo, é um cara inteligente e PT final.

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  8. João Vitor22/10/10 23:45

    Aos Tucanos que acima se manifestam pinçando esse ou aquele episódio da governança da Ana, como imoralidade, que tal refrescarem a mamória, relendo a seguinte matéria publicada em O LIBERAL - Coluna do Cláudio Humberto, na edição de 21/09/2010.

    Vejam só:

    "Almir e Jatene poderão fazer companhia a Jader como os novos 'fichas sujas.'
    Cassado recentemente pelo Tribunal Superior Eleitoral com base na Lei da Ficha Limpa, o candidato ao Senado pelo Pará Jáder Barbalho (PMDB) não deve ficar por muito tempo solitário em seu Estado como portador do estigma de Ficha Suja. Jáder poderá ganhar em breve a companhia dos ex-governadores Almir Gabriel (sem partido) e Simão Jatene (PSDB). Os dois paraenses, aliados no passado e hoje adversários, respondem a processo antigo no mesmo TSE e, se depender da vontade do procurador-geral Eleitoral, Roberto Gurgel, terão o mesmo destino de Jader, ou seja, passarão à condição de inelegíveis pelos próximos oito anos. Mas a sorte de ambos depende do voto da ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, relatora (a sexta) do caso que está sob sua apreciação. Almir Gabriel e Simão Jatene são acusados de grave violação à Lei Eleitoral (9.504/97): transferência de cerca de R$ 60 milhões, por meio de uma chuva de convênios (mais de 500) a municípios paraenses, em 2002, dois meses antes das eleições para governador. Gabriel era governador e principal cabo eleitoral de Jatene, então um apagado seu secretário – mas que foi eleito, na avaliação da coligação "Frente Trabalhista", que representou contra os dois, justamente por conta do abuso de poder econômico. No caso, a transferência dos recursos do Estado a dezenas de municípios paraenses, dois meses antes da eleição, foi operada com claro intuito eleitoreiro, é expressamente proibida pelo artigo 73 da Lei Eleitoral.
    www.claudiohumberto.com.br

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