Pelo andar da carruagem, não há dúvida: a candidatura de José Serra (na foto) à Presidência da República já levou o farelo.
A carruagem, ou melhor, as carruagens, no caso, são as pesquisas mais recentes que têm sido divulgadas, sobretudo as do Datafolha e do Ibope, que põem Dilma, respectivamente, com oito e 11 pontos de vantagem.
No momento, é notório que o papel de Serra e seus marqueteiros é um e apenas um: evitar que o tucano perca logo no primeiro turno.
Nas condições presentes, nas condições atuais, se José Serra conseguir um revertério e levar sua candidatura para o segundo turno, já poderá se considerar um vencedor.
Ah, sim.
Dirão alguns que o programa eleitoral pode mudar o quadro.
É?
Pode mesmo?
Convenhamos que sim.
Mas poderá mudar o quadro a ponto de fazer com que Dilma chegou até 3 de outubro em segundo lugar?
É muito – muitíssimo – improvável.
Aliás, sobre o desempenho de Serra, cabe uma indagação: por que o candidato não dá bola para os Estados do Norte nesta campanha?
O candidato, por exemplo, adiou sua vinda ao Pará sob a alegação de que precisava se preparar para o debate que haveria naquela semana na Band.
Grande!
Resultado: a audiência, durante o debate na Band, pegou de lavada, de goleada, de capote, de chocolate da audiência da Globo, que na mesma noite transmitiu o jogo São Paulo x Inter, pela Libertadores.
É assim que a campanha de Serra tem agido.
É por isso que Dilma está na frente.
É por isso que ela pode ganhar já no primeiro turno.
Estou realmente "dilmirado" com a guinada dos comentários do blog em favor da candidata chapa branca. Talvez devesse ser mais moderado. Em vez de dizer que o Serra "já comeu farelo", o blog devia é esclarecer o povo (que está entorpecido), que a maquiagem do marqueteiro João Santana e do cabelereiro Celso Kamura não tiram da Dilma aquele ar de Rainha Vermelha (a rainha má) de "Alice no País das Maravilhas". Que não justifica a amizade colorida entre seu mentor e seu partido com ditadores cruéis e anacrônicos como o do Irã, da Venezuela, da Coréia, de Cuba, da África. Que, a alta qualidade técnica do programa eleitoral da Dilma (embora não passe de uma peça de mera ficção), só é possível porque o marqueteiro conta com uma dinheirama nunca jamais usada em propaganda eleitoral na história deste país. E de onde vem tanto ouro? Oras, do governo, das estatais, dos fundos de pensão dominados pelos pelegos sindicais, dos caixas dois, dos empresários que fraudam licitações, etc. e tal. Quem pagou o deslocamento do Lula pro Oiapoque e da Dilma pro Chuí só para gravar cenas de alguns segundos? Quem pagou o deslocamento do Padilha só pra inaugurar o comitê da Dilma em Belém e tentar enquadrar a Maria do Carmo em Santarém? A mídia - dos jornalões aos bloguinhos - tem uma responsabilidade social com o povo: esclarecer. Em vez disso, só contribui para escamotear a verdade e deixar o povo decidir sem conhecer a realidade dos fatos. Que pena! Pobre Brasil!! Tá ferrado!!!
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