segunda-feira, 16 de agosto de 2010

O quinto e a aposentadoria dos magistrados

De um Anônimo, sobre a postagem Juízes de carreira são esquecidos para vaga no STF:

Por que no lugar de se preocupar com o quinto constitucional, os excelentíssimos juízes não lutam para mudar a lei que os beneficia quando são afastados por ilegalidade e passam a receber aposentadoria proporcional?
Isso, sim, seria uma discussão interessante! Afinal, no planeta terra, especificamente no Brasil, o trabalhador, seja público ou da iniciativa privada, só recebe esse tipo de aposentadoria quando antes de completar 35 anos de serviço e 35 anos de contribuição fica doido.
Quem sabe o articulista, craque em previdenciário, não levanta a bandeira pelo fim desse tipo de aposentadoria indecente? Duvido! Ele pode até dizer que discorda, mas não faz nada para mudar!

5 comentários:

  1. Esta postagem, Bemerguy, não é para comentar o quinto constitucional, mas para manifestar a minha alegria pelo retorno do blog, como sempre em grande estilo, priorizando os temas de interesse público. Que bom? Ótimo retorno. Agosto, como se vê, não é só o mês de desgraças (com perdão dos superticiosos,e sim também de bons eflúvios. A volta do blog é a prova disso.

    Carlos Mendes

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  2. O Senado aprovou em 07/07/2010 a PEC 89/2003, que determina a perda do cargo e suspensão da aposentadoria de juizes que adotaram postura incompatível com suas funções. Foram 52 votos a favor e nenhum contra, o que pode ser um bom sinal. A PEC agora tramita na Câmara dos Deputados. Mas concordo que as entidades dos magistrados deveriam explicitar amplamente seu apoio à PEC, o que não tem ocorrido .
    Kenneth Fleming

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  3. Acho interessante essas pessoas que querem que os magistrados sejam seres abnegados, sem nenhum desejo próprio de carreira, desejos absolutamente lícitos a todo e qualquer profissional...Queria saber se esses que criticam não pensariam o mesmo se estivessem no mesmo cargo.
    O nome disso é a mais pura e simples INVEJA.

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  4. Quiçá, o Anonimo das 15:35 generalize mirando-se num espelho. O que se pretende é que os magistrados cumpram suas atribuições da mesma maneira que qualquer outro trabalhador : com ética, retidão. Claro que todos queremos a abnegação dos magistrados, como também queremos dos jogadores do nosso time, dos nossos políticos, do nosso médico e por ai vai. Lutar por melhorias na carreira é direito legítimo. O que não se pode, em nome do corporativismo, é ignorar os frutos podres do cesto. E pior, não jogá-los fora !!
    Kenneth Fleming

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  5. Aposentadoria por ato ilícito?

    Ainda bem que está com os dias contados.

    Havia um ditado em Roma segundo o qual "para a mulher de César não basta ser honesta, deve parecer honesta."

    O mesmo deveria valer não só aos magistrados, mas a todos os agentes políticos.

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