JOÃO CARLOS MAGALHÃES, da Folha Online
O governo de Ana Júlia Carepa (PT-PA), candidata à reeleição, assinou um contrato para comprar e distribuir 5.000 cestas básicas, conforme publicação de hoje do "Diário Oficial" do Pará.
O Ministério Público Federal informou que abrirá uma investigação sobre a aquisição para apurar se ela configura ilegalidade ou mesmo crime eleitoral.
Segundo o que foi publicado, as 5.000 cestas básicas custarão R$ 197 mil aos cofres públicos. Elas serão adquiridas de uma empresa de Ananindeua (PA), que ganhou uma concorrência pública num pregão eletrônico.
O MPF afirmou que a distribuição governamental desse tipo de item no período eleitoral só é regular se for causada por uma emergência (como desastres naturais) ou se fizer parte de um programa planejado com antecedência.
A Procuradoria informou que ao menos uma irregularidade já existe: no "Diário Oficial", não é informada qual será a destinação das cestas básicas.
A publicação diz apenas que a ordem de pagamento saiu do gabinete de Ana Júlia e que a distribuição das cestas é uma "ação social integrada do palácio do governo".
OUTRO LADO
Em nota, o governo disse que a compra de cestas básicas é "uma rotina anual" e visa atender "pessoas em situação de extrema vulnerabilidade social".
"Os prazos de conclusão do processo licitatório [para a compra] variam de acordo com o atendimento de todas as exigências do certame. No ano passado, o processo encerrou em julho. Este ano, em agosto", diz o texto.
O governo disse também que as cestas só serão distribuídas "em casos emergenciais, como incêndios".
A coordenação da campanha da governadora disse que não tem relação nenhuma com a aquisição das cestas, e que não distribuirá alimentos durante a disputa.
se comprar e distribuir em novembro, tudo bem...
ResponderExcluirCoitada da nossa Governadora, agora que era ia ajudar os pobres vem a Justiça e krau? Será que só agora ela descobriu que tem gente preciando de comida? Será que nunca um destes DAS não avisou que existe pobresa no Estado?
ResponderExcluirIrão usar só em caso de "incêndio".
ResponderExcluirEntão deve ser pra tentar apagar a taxa de rejeição da gov, que está em elevadas labaredas!!!