Mas uma floresta inteira é derrubada a cada eleição.
Façam uns cálculos.
O Pará – somente e apenasmente o Pará – tem cerca de 700 candidatos às eleições de outubro, segundo dados fornecidos ontem pelo Tribunal Regional Eleitoral.
Cada um, em média, tem que apresentar cerca de 30 documentos.
Trinta.
Mas há os que precisam protocolar na Justiça Eleitoral até 60 documentos.
Mas fiquemos na média de 30.
Multipliquem aí.
Setecentos x 30.
O resultado, a bico de lápis – ou a bico de calculadora – é de 21 mil.
Exatamente: por baixo, por baixo, a Justiça Eleitoral do Pará recebe 21 mil folhas de papel.
Ah, sim.
Essa papelada toda é digitalizada.
E daí?
Se é digitalizada, é porque antes da digitalização tinha papel.
Pois é.
E haja árvore sendo derrubada para atender à Justiça Eleitoral, não é?
O empresário do setor madeireiro Luiz Carlos Tremonte, candidato do PSL ao governo do Estado, pode estimar melhor quantas árvores são derrubadas para que se fabriquem 21 mil folhas de papel.
Isso tudo, repita-se, é somente e apenasmente no Estado do Pará.
Agora, pensem num Estado como São Paulo, por exemplo.
E pensem em todo o País.
Pensaram?
Se pensaram, vocês facilmente devem ter concluído que eleição, em verdade, rima é com devastação.
Queremos eleição.
Queremos democracia.
Queremos votar.
Mas que eleição rima com devastação, não há dúvida.
Mas fiquemos na média de 30.
Multipliquem aí.
Setecentos x 30.
O resultado, a bico de lápis – ou a bico de calculadora – é de 21 mil.
Exatamente: por baixo, por baixo, a Justiça Eleitoral do Pará recebe 21 mil folhas de papel.
Ah, sim.
Essa papelada toda é digitalizada.
E daí?
Se é digitalizada, é porque antes da digitalização tinha papel.
Pois é.
E haja árvore sendo derrubada para atender à Justiça Eleitoral, não é?
O empresário do setor madeireiro Luiz Carlos Tremonte, candidato do PSL ao governo do Estado, pode estimar melhor quantas árvores são derrubadas para que se fabriquem 21 mil folhas de papel.
Isso tudo, repita-se, é somente e apenasmente no Estado do Pará.
Agora, pensem num Estado como São Paulo, por exemplo.
E pensem em todo o País.
Pensaram?
Se pensaram, vocês facilmente devem ter concluído que eleição, em verdade, rima é com devastação.
Queremos eleição.
Queremos democracia.
Queremos votar.
Mas que eleição rima com devastação, não há dúvida.
Caro poster, sua comparação é um tanto primária.
ResponderExcluirAs arvores que são utilizadas para a celulose do papel não são da floresta, seu corte não provoca devastação, essa madeira é na verdade plantada para esse fim e no tempo certo é feita a colheita em um processo que arvores se renovam.
O título eleição comparada a devastação impressiona os leitores menos avisados mas não acrescenta nada de positivo a nossa democracia, muito pelo contrário.
Isto sem contar nos santinhos, cartazes e recursos contra impugnações e outros que ainda serão impressos!
ResponderExcluirCláudio Teixeira
A devastação que os eleitos fazem é muuuuuuuuuito mais grave e perniciosa a tudo e a todos.
ResponderExcluirNada fazem e tudo sugam.
Duas perguntas ao sr. Osorio Pacheco. As árvores pra produção de papel,são plantadas aonde? O que havia no local antes delas serem plantadas?
ResponderExcluirCláudio Teixeira