Não se enganem.
Podem apostar.
A temperatura no PSDB subiu bastante, nos últimos dias.
Subiu ao mesmo tempo em que o tempo passa, o tempo escoa, o tempo avança, e nada de o partido incluir em sua aliança nenhum – apenas um que seja – partido além do PPS, que já está fechado com os tucanos.
Tudo bem.
O eleitor é quem decide, como sabiamente sentenciou o senador Flexa Ribeiro, em entrevista ao blog.
Realmente, o eleitor é quem decide.
Mas decide formulando seus juízos.
Formulando suas convicções.
Suas avaliações sobre o quadro eleitoral.
E quem oferece as opções aos eleitores são os partidos.
Pois é.
Em busca de opções para definir a composição de sua chapa é que as pressões se adensam em alguns círculos internos do PSDB.
Na última quarta-feira, por exemplo, o pau torou.
O pau quebrou.
Quebrou direto.
Não foi aqui, não.
Foi em Brasília.
Entre o próprio Flexa e o pré-candidato tucano ao governo do Estado, Simão Jatene.
Flexa chegou exasperado, cobrando de Jatene a informações de que estaria havendo no PSDB um movimento maldisfarçado para escantear a candidatura dele, Flexa.
O clima esquentou.
Ouviram-se impropérios que assustaram os circunstantes, até porque os emissores dos impropérios são normalmente polidos, inclusive no linguajar.
No dia seguinte, ou seja, na quinta-feira, Flexa veio para Belém e teve um encontro de duas horas com o deputado Jader Barbalho, presidente regional do PMDB.
O blog não conseguiu descobrir o teor da conversa.
Mas uma coisa é certa.
Jader, se os tucanos perguntassem e ele, diria que prefere mil vezes Flexa disputando, sozinho, a vaga de senador pelo PSDB.
Querem ver?
Basta perguntarem ao deputado do PMDB.
Basta perguntarem.
ANA JÚLIA ROMPE ACORDO COM ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA E VETA ARTIGOS DO EMPRÉSTIMO 366
ResponderExcluirPostado por Ronaldo Brasiliense
www.oparaense.com.br
Ter, 15 de Junho de 2010 09:02
A governadora Ana Júlia Carepa (PT), num claro desafio ao Poder Legislativo, vetou dois artigos do projeto aprovado por unanimidade pela Assembléia Legislativa que autoriza a contratação de um empréstimo de R$ 366,7 milhões junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Com os vetos, o governo do estado poderá dispor, para gastar como quiser, livremente e sem amarras, de 37,5% dos recursos do empréstimo - nada menos que R$ 137,5 milhões.
Ana Júlia manteve os 51% (cinqüenta e um por cento) para os 143 Municípios, considerando o indicador populacional. Os valores destinados aos Municípios deverão ser repassados em cota única, para conta específica das Prefeituras Municipais, até 72 horas contadas da entrega dos respectivos planos de aplicação, sob pena de responsabilidade.
A governadora também manteve no texto da lei os 11,5% (onze e meio por cento) para aplicação, com valores iguais, indicados individualmente através de emendas parlamentares, como definido com a Assembléia Legislativa.
Por falar em ebulição, o cenário político paraense está uma autêntica xepa.
ResponderExcluirSabe, xepa? Aquele sopão de restos? Pois é, uma grande misturada onde se encontra tudo do mesmo.
Políticos decaídos, donos de currais eleitorais, eternas promessas de terceira via, esquerdistas de ocasião, direitistas pero no mucho, vampiro$ do dinheiro público, todos abrangendo a maior diversidade...do mesmo.
Xepa sem consistência, cheia de temperos preparados por marqueteiros espertos para candidatos ladinos.
Tem de tudo para os mais extravagentes gostos, onde esquerda e direita se unem produzindo "sabores" duvidosos.
Alguma pitadinha de ética? Não.
Gotas de pensamento político? Não.
Esses ingredientes sempre estiveram e estarão em falta por aqui.
O banquete esta próximo.
O caldeirão ferve.
Povão, prepare sua caneca enferrujada e engula sem reclamar!
Bleargh!!
Post,
ResponderExcluirJatene tem que ter muito cuidado ao brigar com Flexa, pois se é fato que o atual senador não tem de fato densidade eleitoral, é fato sim que ele tem densidade financeira.
O senador Flexa Ribeiro, arrogante e chato como ele é, se tornou o calo no sapato do Jatene. Vai encher até o final da campanha, e ao não se eleger senador - o que é muito, muito provável-, ainda vai ser mais um a culpar Jatene pelo seu insucesso na corrida eleitoral. Ou seja, Jatene vai levar a campanha sendo atazanado por Almir e Flexa. Ninguém merece!!!!!
ResponderExcluirAh, e Jader, claro, vai incentivar a candidatura única do Flexa, até porque o senador tucano, como vocês sabem, é uma grande liderança e tem um potencial estrondoso de votos. Jader não poderia ter outra postura. Aliás, para o cacique peemedebista isso é o de menos importância, ele já está eleito mesmo.
Sobre o 366.
ResponderExcluirAna Júlia fez isso porque acredita no poder dos "afagos" que já dispensou aos partidos que irão acompanhá-la na reeleição. Afagos que chegaram só agora, às portas da campanha.
Sim, porque o Executivo sempre viveu às turras com o Legislativo. Até os governistas viviam choramingando pelos cantos do Palácio Cabanagem, reclamando que sequer eram recebidos lá no outro Palácio, o dos Despachos.
E por conta dessa instabilidade que permeou a relação entre os dois Poderes ao longo dos três anos e meio de mandato de Ana Júlia, o parlamento estadual derrubou uns quatro ou cinco vetos em plenário. E agora? A oposição conseguirá derrubar mais esses vetos do 366?
Vamos contar com otimismo. São 10 votos do PSDB; sete do PMDB; dois do PPS. Aí somam 19 votos, insuficientes para rejeitar o veto. A esperança da oposição vai cair de novo no G8, quer dizer, nos três deputados do DEM, que integram o grupo geoitista.
O DEM ainda não fechou com nenhum dos pré-candidatos ao governo do Estado, mas agora terá mais um "milhão de motivos" para "vender" seu passe a uma das chapas.
Por outro lado, apesar dos 30 dias que a Casa tem para ganhar tempo na apreciação do veto anajulista, os demais beneficiados pelo projeto estão loucos para botar a mão na grana. Ou seja, temperatura vai subir e muito lá na Cidade Velha.
E, para finalizar, Ana Júlia não não obteve, até agora, ganho nas alianças eleitorais fechadas para sua reeleição. Todos os partidos que já disseram sim, senhora, sempre integraram a base aliada. Pelo contrário, a tropa de choque anajulista perdeu o PMDB, partido que foi decisivo na sua eleição em 2006.
Grande Oswaldo,
ResponderExcluirVocê deve ter sido a única pessoa a ver a cor do dinheiro do Flexa. E também dos que irão "despejar" a bufunfa na campanha de reeleição do senador. Surpresas acontecem na vida da gente. Vai que o Flexa consiga ficar mais oito anos no paraíso? E olha que eu já vi, bem de pertinho, isso acontecer em eleição para o Senado. Foi em 1998, com Luiz Otávio Campos que disputou uma vaga com Ana Júlia e Hélio Gueiros. Que zebra hein? Agora, vale lembrar que à época, Campos tinha um empurrão e tanto de duas máquinas, o governo e Assembleia Legislativa, que ele presidia. Ah, tinha também outro reforço, o então governador Almir Gabriel que pegou Luiz Otávio pelo braço e percorreu 105 municípios do Pará. Era o senador do governador, lembram? E mais uma coisita: ninguém - com a permissão do Bemerguy - sentava a pua no Luiz Otávio. Os concorrentes, Ana e Hélio, "batiam" mesmo era no Almir, que buscava sua reeleição ao governo. Quando lembraram do Luiz Otávio já era tarde por demais, como diria "seu" Antônio, lá da comunidade do Treme, em Bragança.
Pois é, agora o cenário é outro, bem diferente. O que o Flexa tem? Tem o PSDB, mas o partido, como vocês sabem, nunca morreu de amores pelo senador. Jatene, faz tempo, está pela bola sete com ele. Almir, com quem sempre foi mais ligado, agora faz juras de amor e fidelidade ao peemedebista Domingos Juvenil. Mas não sejamos tão pessimistas, Flexa tem a retaguarda do Senado e conta com os amigos que irão "despejar" aquele apoio a sua campanha, e......., claro, a confiança do povo do Pará.