Até agora, a apenas duas horas antes da convenção do PSDB que vai definir a chapa que concorrerá às eleições de outubro, as negociações do partido com o DEM, seu aliado tradicional, não atam nem desatam no Pará.
Mesmo assim, a ex-vice-governadora Valéria Pires Franco, que concorre ao Senado pelo Democratas, está otimista. “As negociações em nível nacional estão se encaminhando bem. Eu acredito que isso possa repercutir por aqui”, disse Valéria ao blog, há pouco, por telefone.
Ela confirmou que sua candidatura ao Senado é uma decisão irreversível, até mesmo porque já teve seu nome homologado formalmente em convenção do DEM, na última segunda-feira.
Valéria elogiou a forma cortês com que os democratas do Pará têm sido tratados pelo PT da governadora Ana Júlia, nas conversas que ambos os partidos têm travado nas últimas semanas. “É impressionante a distinção com que temos sido tratados”, disse a candidata.
Segundo ela, as conversas com os tucanos vão continuar até a undécima hora, conduzidas pelo presidente regional do DEM, o deputado federal Vic Pires Franco, que no momento está em Brasília, conversando com a direção nacional do próprio DEM e do PSDB.
"...Valéria elogiou a forma cortês com que os democratas do Pará têm sido tratados pelo PT da governadora Ana Júlia..."
ResponderExcluirÉ, vai ver a Ana Júlia nunca leu o blog do descongestionante.
Não leu mesmo. Será?
Lá a governadora e a cidadã Ana também "era muuuuito bem tratada".
Ela, Ana, e os cumpanerus.
Tudibom, nera?
Coisas da política, "a nivel de" rabo do cachorro sentado, onde se esquece tudo muito facilmente; onde se engaveta a ética; onde o que vale são os intere$$e$ pe$$oai$.
E o eleitor...que se lixe.
Do blog Juca Kfouri:
ResponderExcluirA disputa pelo apoio de Osmar Dias faz pensar que poderíamos criar, no Brasil, a Lei do Passe para políticos.
Essa história parece disputa por algum craque entre dois times.
De manhã Osmar apóia Serra, à tarde, está com Dilma, visto que assopraram pra ele que seu irmão, Álvaro Dias, não mais será o vice do tucano.
Já que convicção política não conta mesmo, porque não institucionalizar o passe para essa gente.
Com multa rescisória, é claro.
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Perguntinha (im)pertinente: quanto custaria o "passe" dos políticos paraenses, hein?!
Eu sou Tucana, e estou torcendo pra que tudo dê certo e que a Valéria seja a nossa candidata ao SENADO.
ResponderExcluirELEIÇÕES 2010, MISTUROU TUDO!
ResponderExcluirO Estado do Pará, assim como outros do norte e nordeste, foi marcado no século XX por grandes disputas polarizadas entre grupos e chefes políticos declaradamente rivais, como veremos a abaixo:
1) Antônio Lemos X Lauro Sodré;
2) Magalhães Barata x Zacarias de Assunção;
3) Alacide Nunes X Jarbas Passarinho;
4) Jáder Barbalho X Alacide Nunes;
5) Hélio Gueiros X Jáder Barbalho;
6) Almir Gabriel X Jáder Barbalho;
7) Ana Júlia X Almir Gabriel.
Na conjuntura atual das eleições 2010, contudo, essa polarização desapareceu parece até a piada do bêbado do ônibus que no auge da sua embriaguês dividia o ônibus "deste lado só viado e deste só corno".
Irritados, os pasageiros ofendidos se amontoaram de pancada em cima do canabrava e, eis que um deles por fim perguntou "e agora bêbado quem é corno e quem é viado?". Sem perder o trôpego rebolado o maluco beleza respondeu: "não sei mais de nada, misturou tudo!".
Assim intuo que muitos de nós, espectadores do palco político paraense, nos sentimos com relação a todas essas exdrúlas alianças já estabelecidas e outras tantas em curso agora mesmo enquanto escrevo essas linhas.
Qual a razão do aparente ou real desaparecimento das diferenças, rivalidades históricas, ideológicas, programáticas, estratégicas, táticas, entre outras?