O assistente administrativo João Carlos Vasconcelos Carepa, paraense, 52 anos, foi condenado a 15 anos de reclusão em regime inicialmente fechado por abusar de uma menina de 11 anos de idade, em 2006. A sentença foi proferida pela juíza Maria das Graças Alfaia Fonseca, titular da Vara de Crimes Contra Crianças e Adolescentes de Belém, onde tramitou o processo penal.
A decisão da juíza se baseou no conjunto das provas (testemunhas e periciais) que constam no processo, e acompanhou o entendimento da representante do Ministério Público do Estado (MPE), através do promotor de Justiça Frnaklin Lobato, que requereu a condenação do assistente administrativo.
Ao julgar procedente a ação a juíza considerou a culpabilidade do réu “gravíssima pois de forma consciente e perversa premeditou os crimes, razão pela qual tal circunstância não o favorece”. A julgadora considerou que a personalidade do réu propensa a prática da pedofilia e que os motivos do crime não favoreciam o acusado, posto que procurou praticar o crime de forma que não fosse jamais flagrado ou descoberto. Na sentença a juíza destacou que o comportamento da vítima em nada concorreu para o crime, de conseqüências gravíssimas pelo trama psicológico causado.
A instrução do processo teve início em 27 de abril de 2009, com o depoimento da testemunha vítima. Em seguida a juíza ouviu as demais testemunhas de acusação e defesa, incluindo familiares da vítima e do réu, totalizando cerca de dez pessoas. Também foram convocadas a prestar informações as médicas peritas que fizeram os exames na vítima.
Em interrogatório prestado em juízo, acompanhado do seu advogado Américo Leal, o acusado negou as acusações e em memoriais finais requereu a absolvição por negativa de autoria.
Fonte:
Bemerguy, vou fazer um bolão pra apostar em quanto tempo essa decisao será reformada. Acho que no máximo 24 horas.
ResponderExcluirInfelizmente percorrerá o mesmo looooooooooooooongo caminho do outro não menos "afamado".
ResponderExcluirO pedido de H.C. já deve estar prontinho para ser feito.
E será concedido.
Depois, recursos, recursos, protelações, embromations e enrolations (tudo "dentro" da lei, claro) com ampla, enorme, mega, hiper defesa.
Dai...é ficar em uma gaveta poeirenta entre milhares de outros processos que dormem nas entranhas da dona justiça...alguém duvida?
Mereciam era ficar ambos na mesma cela.
Cândido Messias pergunta:
ResponderExcluirEntre as testemunas e familiares ouvidos estava a Governadora Ana Júlia ? Ela depôs a favor ou contra seu irmão ?
Vai acontecer o mesmo do Sefer, que está solto e com certeza não vai passar um dia sequer preso. Principalmente esse João Carlos Carepa, que é irmão da governadora.
ResponderExcluirPergunta que não quer calar: Como um simples "assistente administrativo" pode pagar os honorários de um advogado do porte de Américo Leal e sua equipe?
ResponderExcluirPor que este caso de pedofilia do irmão da governadora Ana Júlia Carepa não teve a mesma cobertura jornalística que teve o caso Sefer? Por que Ana Júlia também não deu depoimentos contra a atitude criminosa do irmão como fez para Sefer? Por que o Jordy não fala nesse caso do irmão da governadora Ana Júlia em suas palestras sobre a CPI da pedofilia? Hahahahah.... eu acho que já sei! E vocês?
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