O senador Flexa Ribeiro (na foto) não se abala.
Acha que, mesmo se o PSDB disputar a eleição aliado apenas ao PPS, ainda assim terá condições de emplacar Simão Jatene governador.
Flexa garante que as negociações com o DEM e com outros partidos continuam, mas descarta completamente a possibilidade de abrir mão de sua candidatura ao Senado para permitir que, numa eventual aliança entre tucanos e democratas, a ex-vice-governadora Valéria Pires Franco concorra sozinha ao Senado.
O Espaço Aberto conversou ontem à noite com Flexa.
Confira a seguir:
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A sua candidatura para o Senado está firme?
Firmíssima. Irremível, como se diz.
O senhor, então, não vê nenhuma possibilidade de abrir mão de sua candidatura para que o PSDB sele uma eventual aliança com o DEM para indicar a ex-vice-governadora Valéria Pires Franco como candidata única ao Senado.
Se essa for a condição, a chance é zero.
O seu argumento é o de que a sua candidatura é nata. É isso?
Minha candidatura é natural. Sou senador e candidato natural à reeleição.
Na última pesquisa do Ibope, encomendada pelo DEM, o senhor aparece em quarto lugar. O senhor conseguirá reverter essa situação até outubro?
Olhe, a pesquisa definitiva e importante é a das urnas. Então, eu tenho absoluta certeza que, pelo trabalho que tenho desenvolvido, poderei chegar ao momento da campanha e pedir ao eleitor para dar continuidade a esse trabalho, num cenário favorável ao Estado do Pará, com um governador aliado e um presidente aliado. Vamos trabalhar para isso.
Como é que estão as negociações com o DEM para fechar uma aliança?
Estamos conversando. Na realidade, quem está fazendo essa interlocução com o DEM é o próprio candidato ao governo, Simão Jatene. Mas nós já conversamos bastante com outros partidos, como o PDT e o PR. Mas tanto um quanto outro decidiram não nos acompanhar. Mas estamos conversando com outros partidos e temos a certeza de que a aliança mais forte que nós temos é com o povo, com os eleitores. É isso que sentimos quando percorremos os municípios.
Mas senador, a rigor só existem ainda dois partidos disponíveis para se formar uma aliança, no caso o PTB e o DEM, porque o PPS já está firme com o PSDB...
Tem vários outros, tem vários outros...
Mas quando eu digo dois, são dois partidos de maior expressão.
É, tudo bem. Mas tem o maior deles, que você não considerou.
Qual é?
São os eleitores. É com eles que nós estamos buscando alianças.
Não, senador. Eleitor não é partido. É um segmento que decide, mas não é partido.
Mas é ele que decide.
Sem dúvida, mas eu estou falando de partido. Nesse caso, os de maior expressão que restam são o DEM e o PTB. Se o PSDB ficar mesmo só com o PPS, o senhor acha que o partido tem cancha para encarar uma eleição dessas que vem por aí?
Nós não ficaremos só com o PPS. Mas, se isso acontecer, nós vamos à luta de qualquer forma e temos certeza que o povo irá nos ouvir e acreditar naquilo que nós assumirmos como compromissos.
Como é que está a questão da presidência regional do PSDB? O senhor está mesmo rompido com o deputado Zenaldo Coutinho?
Não, de jeito nenhum. O deputado Zenaldo pode até estar aborrecido. Mas, de minha parte, em relação a ele não existe nada. Meu mandato termina no início de novembro deste ano, porque a Executiva Nacional prorrogou os mandatos em função do processo eleitoral. Então, não há motivo para aborrecimento.
kkkkk, essa foi muito engraçada.
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