A Assembleia Legislativa foi palco, na sessão desta quinta-feira, da avant-première da queda de braço que se travará um pouco mais à frente, quando entrar em pauta o pedido de autorização do governo do Estado para contrair empréstimo de R$ 366 milhões junto ao BNDES.
A avant-première se manifestou no placar de 2 a 0 em favor dos que estão insatisfeitos com o governo Ana Júlia.
Dois vetos apostos por Sua Excelência foram derrubados pelo plenário.
Derrubadíssimos.
Sem qualquer solenidade.
Um dos vetos referia-se a dispositivo contido no projeto que cria a Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) e no segundo, no projeto sobre a alienação, legitimação de ocupação e concessão de Direito Real de uso das terras públicas pertencentes ao Estado.
No primeiro, o governo tentava vetar o parágrafo único do art. 4º do projeto que destina duas horas contínuas ou fracionadas, destinadas à divulgação das ações da Assembléia Legislativa do Pará, na programação da Funtelpa.
A governadora considerou tal dispositivo inconstitucional, porque Executivo e Legislativo dispõem de apenas 30 minutos para divulgar suas atividades, o que representa uma desproporção em relação ao Legislativo.
No segundo projeto, retirava-se o termo “legitimação de posse” do conteúdo do projeto, corrigindo a redação original.
“Essa votação sinaliza que a Assembléia Legislativa continua impondo dificuldades ao governo e o governo continua tendo dificuldades de se relacionar com esta Casa de Leis”.
Quem disse isso?
Parsifal Pontes, líder do PMDB.
Para outros parlamentares, isso foi apenas o aperitivo.
Foi apenas a preliminar.
Porque o jogo, oficialmente, ainda vai começar.
Comprem seus ingressos.
Antecipadamente.
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