segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Venda deve ser confirmada

No AMAZÔNIA:

A votação aberta pelo Conselho Deliberativo do Remo caminha para a aprovação da venda do estádio Baenão e a construção da Arena do Leão, mas o processo poderá sofrer atropelos. Até o fechamento desta edição 86 conselheiros haviam votado a favor da negociação, dois contrários e uma abstenção.
Para que o Conselho autorize o acordo entre a diretoria executiva do Leão e as incorporadoras Agre e Leal Moreira, são necessários 12 votos dos 58 conselheiros que ainda não se pronunciaram.
Por força do estatuto azulino, a votação poderá se estender até amanhã, mas poderá ser finalizada ainda hoje, espera o presidente Amaro Klautau. Licínio de Carvalho e Israel Vasconcelos votaram contra a venda da área do estádio por R$ 33,2 milhões.
No entanto, ontem surgiu uma nova ameaça à venda do Baenão. Especulações davam conta de que sócios proprietários do clube de uma família de sobrenome Souza estariam dispostos a mover uma ação na Justiça para embargar a negociação. A família teria alegado que não só o Conselho Deliberativo, mas também os sócios proprietários do clube deveriam ter sido consultados sobre a venda.
Procurados pela reportagem, ontem, os associados insatisfeitos não foram localizados. No prédio onde eles teriam domicílio, o edifício Mirra, no bairro de Nazaré, o porteiro disse desconhecer alguma família residente no local com aquele sobrenome.
Até o final da noite de ontem, Amaro Klautau, o vice-presidente Orlando Frade, o presidente do Conselho Felício Pontes e representantes da comissão que vai representar o Remo na negociação com as incorporadoras estiveram reunidos, tratando de detalhes sobre a provável venda. Fonte azulina afirma que o terreno para a instalação da Arena do Leão ficará na avenida Independência, nas proximidades da avenida Augusto Montenegro.

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