quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Concursados fazem protesto em frente à Seduc

No AMAZÔNIA:

Os candidatos aprovados no concurso público da Secretaria de Estado de Educação do Pará (Seduc) protestaram, na manhã de ontem, em frente à sede da secretaria. O motivo é a demora na nomeação de quem participou do concurso realizado em 2007 para o cargo de técnico em educação e para professor.
Segundo o presidente da Associação dos Concursados do Pará (Asconpa), José Emílio Almeida, das 4.290 vagas disponibilizadas no concurso para todo o Estado, somente 1.900 foram preenchidas pela Seduc em 2009. 'Em algumas cidades do Pará foi verificado uma carência na área pedagógica das escolas públicas. Sem eles, não há uma avaliação do desempenho dos alunos', disse o presidente Almeida. Ele também lembrou que em 2007 foram ofertadas 99 vagas para técnico em educação para os municípios de Cachoeira do Arari, Muaná, Ponta de Pedras, Salvaterra, São Sebastião da Boa Vista, Soure e Santa Cruz do Arari, na Ilha do Marajó.
Alguns manifestantes de Ponta de Pedras contavam que somente oito pessoas foram chamadas das 22 vagas disponibilizadas. A pedagoga e coordenadora do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará (Sintepp) em Ponta de Pedras, Aline Andrade, explica que os concursados desejam saber quando serão nomeados pelo Estado. 'Nossa preocupação é saber por que só oito candidatos tomaram posse do cargo', disse.
O presidente da Asconpa explicou que os candidatos deveriam tomar posse até dezembro de 2009, segundo determinação da Justiça. Porém, a Seduc conseguiu prorrogar a data para julho de 2010. 'Queremos saber se o governo irá nomear os aprovados como foi determinado.'
Em nota, a Secretaria de Estado de Educação informou que das 4.290 vagas ofertadas pelo concurso C-125 para Técnico em Educação, 2.230 concursados já foram chamados. 'O restante será chamado, de acordo com a disponibilidade de carga horária nas escolas, até o prazo de validade do concurso, 30 de julho deste ano. Mas a validade pode ser prorrogada por mais dois anos', explicou.

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