segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Transporte e segurança públicos são caóticos no município

No AMAZÔNIA:

Ananindeua também sofre no quesito transporte e por isso a comemoração do 66º aniversário é descabida. Pelo menos é o que afirma a vendedora Edilene Coreicha, que costuma esperar mais de 30 minutos diariamente na parada de ônibus para conseguir pegar a condução e se deslocar ao trabalho. 'Aos domingos este tempo aumenta para uma hora. Os ônibus são completamente sucateados, e vivem com problemas ou super lotados', diz. Apenas uma linha atende Edilene, moradora da rua Osvaldo Cruz, no bairro de Águas Linda. Ainda que os problemas sejam muitos, a vendedora sempre arruma soluções. 'Para escapar do ônibus lotado costumo andar três paradas. E para combater o atraso, costumo aderir ao famoso transporte alternativo. O preço é igual, a diferença está no tempo: de van chegamos mais rápido'.
Quanto à segurança, o taxista Raimundo Barros, do Distrito Industrial de Ananindeua afirma não existir em seu bairro. 'A gente comemora aniversário quando estamos felizes, quando há motivos para se fazer festa. Ananindeua não tem motivo nenhum para comemorações e sim muito que se trabalhar. Toda semana temos colegas assaltados, e muitos deles são mortos por bandidos', revela. Raimundo destaca que atualmente costuma escolher os passageiros e prefere diminuir a renda familiar, deixando de rodar à noite. 'É um dinheiro a menos, no entanto escapo da violência da nossa cidade. Somos presas fáceis e não dá para reagir. Recentemente perdemos um colega que deixou três filhos. Penso nos meus e prefiro não sair de casa à noite', justifica.

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