sábado, 30 de janeiro de 2010

Hanseníase ainda é dor de cabeça no Pará

No AMAZÔNIA:

Dados preliminares do Ministério da Saúde apontam que em 2009 o Pará deixou a liderança do ranking dos Estados com maior número de notificações de hanseníase. No ano passado ocorreram no Pará 3.466 casos da doença. O Maranhão aparece na primeira posição, com 3.603 notificações. Pernambuco, com 2.623, vem em seguida. Na quarta posição está o Mato Grosso, com 2.498 casos. O levantamento mostra que os casos novos de hanseníase caíram 30% em cinco anos. Amanhã, celebra-se do Dia Mundial de Combate à Hanseníase.
O Pará também vem reduzindo as novas notificações. De 2003 a 2008 houve uma redução de 23,5%. Um pouco abaixo da média nacional, que foi de 30%. Ainda assim, houve uma queda a partir de 2003, quando o número superava os sete mil casos (7.098).
Nesse mesmo período (2003 a 2005), o Pará liderou a lista por cinco vezes, perdendo apenas para o Maranhão em 2005.
O total de casos por 100 mil habitantes na população geral do País passou de 29,37 para 20,56 entre 2003 e 2008. Os dados preliminares de 2009 apontam que o coeficiente baixou para 16,72 - o indicador ainda precisa ser consolidado para comparação.
'Temos intensificado as parcerias e as ações de comunicação e educação, no sentido de manter o diagnóstico dos casos existentes. É importante que todas as pessoas com manchas brancas ou vermelhas ou áreas dormentes no corpo procurem os serviços de saúde', alerta a coordenadora geral do Programa, Maria Aparecida de Faria Grossi.
Dados preliminares de 2009 mostram que já foram notificados 32.022 casos novos, de acordo com dados do Sistema de Notificações de Doenças e Agravos (Sinan) do Ministério da Saúde. Os dados oficiais de 2009 serão finalizados até 31 de julho deste ano, considerando que se trata de uma doença crônica e requer um período maior de tempo para a conclusão do tratamento.

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