Está na hora de mudarmos o foco.
Foco é a palavra da moda, não é?
É a palavra da hora.
Tudo agora é foco.
Pois é.
Precisamos mudar de foco.
Precisamos questionar a postura de Sua Excelência a governadora Ana Júlia em assumir os ônus e bônus de manter com articulador político de seu governo o chefe da Casa Civil, Cláudio Puty, ao mesmo tempo em que ele ostenta – ainda que não queira ostentar – a condição de pré-candidato a deputado federal.
Leiam abaixo.
Quem fala é Puty, na postagem em seu blog intitulada Má-fé, rechaçando as insinuações – ou mesmo afirmações – de que ele foi a Prainha para se promover política e eleitoralmente, ao posicionar-se a favor das comunidades da área Resex Renascer.
Leiam:
[...]
Fomos a Prainha, eu e o secretário Aníbal Picanço, cumprir determinação da governadora Ana Júlia, cuja intercessão foi solicitada pelo prefeito do município, Sérgio Pingarilho, do PMDB, e por representantes das 13 comunidades que vivem na área da Resex Renascer.
Pronto.
Basta isso.
Viram lá?
Puty e Picanço foram a Prainha porque resolveram simplesmente ir lá?
Não.
A governadora determinou.
Mandou.
Ordenou.
E eles foram.
Agora, observem só.
Na sexta-feira, 17 prefeitos de vários partidos estiveram no Palácio dos Despachos. Olhem a foto acima, da Agência Pará.
Puty, claro, também estava por lá.
Juntamente com os prefeitos, apresentou-se em carne e osso Raimundo Oliveira, superintendente do Incra em Marabá.
Não estavam, porém, os deputados petistas Zé Geraldo e Bernadete tem Caten, que atuam na área dos prefeitos.
O deputado João Salame, do G-8, que apoia o governo – ou apoiava –, foi ao palácio e saiu soltando fogo pelas narinas e por todos os poros.
Não deixaram ele entrar para uma segunda reunião, reservada, entre a governadora e os prefeitos individualmente.
O que se conclui?
Que os prefeitos saíram de cheios de motivação eleitoral.
Motivação eleitoral e política.
Uma das motivações, diz-se, é a de que pressionem suas bases em favor do empréstimo de R$ 366 milhões que o governo pretende aprovar na Assembleia, no início da fevereiro.
E o que mais se conclui?
Que o alijamento dos deputados Zé Geraldo e Bernadete ten Caten, que necessariamente deveriam ter sido avisados do encontro dos prefeitos com Puty e a governadora, acabam favorecendo as pretensões eleitorais do chefe da Casa Civil.
E aí?
E aí que, mais uma vez, Puty, na dupla condição de chefe da Casa Civil e pré-candidato, atrapalha a articulação político do governo.
Mas, e a governadora?
É claro que aprova tudo isso.
Aprova e, vê-se, até estimula.
Ela, portanto, sabe dos riscos que seu governo está correndo.
Sabe dos riscos e os assume.
Assume-os inteiramente.
Do contrário, não teria mandado Puty a Prainha, para evitar que a viagem fosse interpretada como de natureza político-eleitoral.
Do contrário, teria chamado para a reunião em palácio os deputados petistas para acompanharem os prefeitos.
Puty é chefe da Casa Civil.
Mas Ana Júlia é a governadora.
É a chefa dele.
O foco, por isso, também deve dirigir-se a ela.
Por que não?
Na sexta-feira, 17 prefeitos de vários partidos estiveram no Palácio dos Despachos. Olhem a foto acima, da Agência Pará.
Puty, claro, também estava por lá.
Juntamente com os prefeitos, apresentou-se em carne e osso Raimundo Oliveira, superintendente do Incra em Marabá.
Não estavam, porém, os deputados petistas Zé Geraldo e Bernadete tem Caten, que atuam na área dos prefeitos.
O deputado João Salame, do G-8, que apoia o governo – ou apoiava –, foi ao palácio e saiu soltando fogo pelas narinas e por todos os poros.
Não deixaram ele entrar para uma segunda reunião, reservada, entre a governadora e os prefeitos individualmente.
O que se conclui?
Que os prefeitos saíram de cheios de motivação eleitoral.
Motivação eleitoral e política.
Uma das motivações, diz-se, é a de que pressionem suas bases em favor do empréstimo de R$ 366 milhões que o governo pretende aprovar na Assembleia, no início da fevereiro.
E o que mais se conclui?
Que o alijamento dos deputados Zé Geraldo e Bernadete ten Caten, que necessariamente deveriam ter sido avisados do encontro dos prefeitos com Puty e a governadora, acabam favorecendo as pretensões eleitorais do chefe da Casa Civil.
E aí?
E aí que, mais uma vez, Puty, na dupla condição de chefe da Casa Civil e pré-candidato, atrapalha a articulação político do governo.
Mas, e a governadora?
É claro que aprova tudo isso.
Aprova e, vê-se, até estimula.
Ela, portanto, sabe dos riscos que seu governo está correndo.
Sabe dos riscos e os assume.
Assume-os inteiramente.
Do contrário, não teria mandado Puty a Prainha, para evitar que a viagem fosse interpretada como de natureza político-eleitoral.
Do contrário, teria chamado para a reunião em palácio os deputados petistas para acompanharem os prefeitos.
Puty é chefe da Casa Civil.
Mas Ana Júlia é a governadora.
É a chefa dele.
O foco, por isso, também deve dirigir-se a ela.
Por que não?
ana parece não querer entender que dudú e jader estão fechados
ResponderExcluiros prefeitos dos dois são obedientes aos seus chefes
não entendo a prioridade de tentar eleger um federal em detrimento a reeleição da governadora.
leia a análise do cientista político Edir Veiga sobre o governo Ana Júlia, em http://bilhetim.blogspot.com
ResponderExcluirPB, esses dois se merecem. É por isso que o Governo está de mal a pior. Eles não respeitam ninguém, nem o pessoal deles.É a tampa e o pinico!
ResponderExcluirAcho que a Ana Júlia acha que tá podendo, que nem o Lula, pegar uma quase desconhecida como a Dilma, ungi-la e botar debaixo do braço. Acorda, Ana, o Lula diferente de voce tem índice de mais de 70% de popularidade e não está concorrendo à reeleição.
ResponderExcluirE do jeito que o Puty faz, até ser capa da Tropo e vestir colete de fiscal ambiental, para se tornar conhecido, corre o risco de se tornar tão rejeitado quanto conhecido.