sábado, 30 de janeiro de 2010

Desvio gera confusão

No AMAZÔNIA:

No primeiro dia de interdição da rodovia Arthur Bernardes, para a realização de serviços de drenagem complementares à obra do Ação Metrópole, alguns pedestres e motoristas ainda estavam desinformados sobre o desvio para a rodovia do Tapanã e a rua Haroldo Veloso. O fato trouxe caos e transtorno para quase todos que moram e trafegam diariamente pela via.
O motorista José Almeida reclamou que o local está muito conturbado para transitar desde o início das obras. Ele acredita que a interdição de cinco dias trará mais dificuldades aos motoristas e pedestres. 'Aqui já é uma confusão. Uma parte da rodovia é asfaltada e a outra está cheia de lama e buraco. Eu não gosto de passar na Arthur Bernardes porque é só chateação', disse.
Para Raimundo Ribeiro, dono de uma oficina mecânica, a obra não deve ficar pronta no prazo determinado pelo governo, que deve provocar mais confusões para os moradores e comerciantes. Ele comenta achar o espaço da pista não é suficiente para que tenha o sentido duplo. Ele avalia que mais acidentes possam ocorrer. 'Eu estou muito preocupado. Não acreditamos que obra termine no período determinado. Enquanto isso, vivemos sem saneamento, com lama e alagamento', reclamou.
Mas para um menino de apenas 4 anos, que mora no trecho da rodovia interditado pelos próximos quatro dias, as obras do Ação Metrópole são uma oportunidade para desenvolver a imaginação. Antonio Silva brinca com os olhos fixos nos caminhões e tratores de brinquedo. O barulho provocado pelas máquinas na pista é um transtorno para os pais do garoto. Porém, para Antonio é um incentivo a mais para a diversão.
Quando perguntado sobre o com o que quer trabalhar ao ficar adulto, Antonio Silva responde com objetividade: 'Eletricista como meu pai e motorista de caminhão e trator como meu tio.'

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