segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Polícia culpa organizadores do exame por entrada tumultuada

No AMAZÔNIA:

Por causa do problema com Carolina, alguns pais ameaçam requerer a anulação da prova de seleção do IFPA, entendendo que houve má-fé da coordenação.
De acordo com o sargento Luiz Moreira, na realidade a organização da prova na escola Lauro Sodré poderia ter evitado o tumulto. O policial afirma que o ideal seria que os coordenadores da prova tivessem mantido a estudante que foi assaltada em uma sala reservada até a chegada de sua mãe com o registro da ocorrência policial, em lugar de terem mandado ela até a delegacia. 'Ela foi assaltada no Tapanã, ontem já tarde da noite. A estudante não teve culpa, se houve erro foi da organização da prova', afirmou o sargento.
O policial também contou que quando chegou à porta da escola havia um tumulto generalizado, porque os pais que tinham presenciado o fato não se conformavam. A viatura chegou por volta das 09h15, os policiais tiveram que ficar no local até por volta das 11 horas e depois deixaram o local, já com a situação controlada. Mas, muitos afirmavam que pediram a anulação da prova porque houve discriminação na forma como os candidatos foram tratados. 'A Carolina só chegou atrasada por causa do congestionamento na Almirante Barroso. Eles podiam ter levado isso em consideração', alegou Jessy Corrêa, mãe de outro candidato.
Eduardo Chaves disse que até podia entender que a coordenação barrasse a primeira candidata que chegou atrasada, mas eles sabiam que a outra garota estava do lado de fora e a deixaram entrar, causando sensação de injustiça em todos que estavam na porta da escola. 'O erro foi da coordenação. Então têm que dar uma nova chance para a Carolina', defendeu.
Maria de Fátima Pereira, também mãe de um candidato, classificou a situação como 'absurda' e alegou falta de bom senso da organização da prova em barrar a estudante que chegou atrasada por causa do trânsito.
A reportagem tentou ouvir a equipe de coordenação do processo seletivo do IFPA, sem sucesso. Um dos coordenadores apenas avisou: 'Nada a declarar'.

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