No AMAZÔNIA:
As diretorias de Remo e Paysandu finalmente chegaram a um acordo e definiram os preços dos ingressos para o último clássico deste ano - o Re x Pa amistoso do dia 13 de dezembro, no Mangueirão. Apesar de toda rivalidade entre os clubes rivais, uma coisa que não vai agradar em nada às duas torcidas é o preço cobrado para a partida. As arquibancadas vão custar R$ 15 e as cadeiras R$ 30. Mesmos valores cobrados nos clássicos válidos pelo Campeonato Paraense deste ano. Mas a notícia poderia ser ainda pior, uma vez que o presidente do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro, chegou a propor R$ 20 (arquibancadas) e R$ 50 (cadeiras).
'No final, tomamos a decisão correta. Agora, todos nós esperamos que o torcedor entenda a situação difícil de Remo e Paysandu e compareçam em grande número a este Re x Pa, para dar mais esta contribuição aos dois clubes', declarou o diretor de arrecadação do Papão, Maurício Maciel, apelando à boa vontade das duas maiores torcidas do Estado.
De acordo com Maciel, que representou o clube na reunião de ontem, realizada na Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel), os ingressos para o clássico começarão a ser vendidos no final da próxima semana nas sedes sociais dos clubes rivais e nos estádios Baenão e Curuzu. Dessa vez, segundo ele, não serão utilizados cartões magnéticos. Quanto à renda do jogo, ficou decidido que o arrecadado será dividido em 50% para cada clube.
'Por questões operacionais, optamos por utilizar ingressos comuns para o Re x Pa do dia 13. O risco de falsificação e evasão de renda existe, mas o custo com a confecção dos cartões magnéticos é muito elevado e o gasto não compensaria', explicou o dirigente bicolor, que também citou os recentes problemas técnicos registrados nas catracas eletrônicas do estádio como um dos motivos para a decisão. 'Vamos tomar uma série de medidas de segurança para tentar minimizar a evasão de renda', complementou.
O dirigente revelou ainda que as diretorias rivais conseguiram um bom acordo com a Seel, que aceitou liberar os clubes do pagamento da taxa de aluguel do Mangueirão e ainda aceitou dividir a renda obtida com a venda dos camarotes. 'Tentamos também conseguir a arrecadação com o estacionamento, mas o secretário (Jorge) Panzera explicou que a Seel tira seus recursos do pagamento do estacionamento para pagar o seu quadro móvel, ou seja, as pessoas que trabalham em dias de jogos e eventos no Mangueirão', explicou Maciel.
Promoções - Para atrair os torcedores de Remo e Paysandu, que andam desconfiados em relação à qualidade dos reforços contratados por seus clubes, as diretorias rivais também estudam a realização de sorteios e promoções relacionadas ao clássico. 'Estamos estudando a possibilidade de fazer o sorteio de uma moto zero km no intervalo do jogo. O que antecipamos é que os interessados em se tornar um sócio-torcedor de Remo ou Paysandu terão um desconto de R$ 10 na taxa de adesão, caso apresentem o canhoto do ingresso deste clássico no momento da inscrição', revelou Maurício Maciel.
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