No AMAZÔNIA:
Seis assaltantes ingressaram na Escola de Ensino Fundamental e Médio Nossa Senhora do Carmo, na área do Tapanã, distrito de Icoaraci, e levaram aparelhos celulares, mochilas e outros objetos pessoais de cerca de 100 alunos e professores em duas salas de aula, ontem à tarde. Um dos bandidos usava a farda do estabelecimento de ensino.
Era dia de prova para os estudantes, que foram surpreendidos com a chegada dos assaltantes pelos fundos da escola, na esquina da passagem Amoras com a 3ª Rua. O principal alvo foram os celulares com MP3 dos alunos adolescentes. A ação do bando está sendo investigada pela polícia. Um professor registrou o caso na Seccional Urbana de Icoaraci. A escola não conta com seguranças, apenas porteiros.
Os estudantes e professores assaltados estavam nas salas de aula da 5ª e da 8ª séries. De acordo com o relato de funcionários da escola, conveniada com a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), por volta das 16 horas, os assaltantes ingressaram na escola pulando o muro dos fundos do estabelecimento, sem grandes dificuldades. Eles se dirigiram, então, a duas salas de aula, onde, segundo tinham conhecimento, havia a maior quantidade de alunos com celulares com MP3, e anunciaram o assalto, valendo-se de uma espingarda de fabricação caseira, conhecida como 'bufete', e mais um revólver calibre 38. Testemunhas do assalto contaram que o assaltante com a farda da escola era quem portava o 'bufete'.
De um professor, os assaltantes levaram um aparelho celular e outros objetos pessoais. Dos alunos, além dos celulares, foram levadas mochilas. Funcionários que observaram a ação do bando informaram que pelo menos três mochilas escolares foram retiradas de estudantes nas salas de aula. Cinco assaltantes pegavam o material das vítimas e jogavam por cima do muro, já que do outro lado havia um sexto integrante do grupo para apanhar os produtos roubados.
Violência - Esse foi o segundo assalto de que é vitima a comunidade escolar da Escola Nossa Senhora do Carmo este ano. A primeira investida ocorreu ainda no primeiro semestre, quando um grupo entrou cedo no estabelecimento de ensino, no momento em que os professores e funcionários tomavam café, e 'limpou' os docentes. No entanto, funcionários relataram que são sucessivos os assaltos nas imediações da escola. Momento antes dos bandidos atacarem, ontem, uma viatura da Polícia Militar passou em ronda na esquina da passagem Amoras com a 3ª Rua. Os policiais chegaram a vistoriar algumas pessoas na área, mas nada de suspeito foi encontrado.
Agressão - Um dos estudantes da Escola Nossa Senhora do Carmo chegou a ser agredido pelos assaltantes, durante a ação muito rápida do grupo. 'Quando eles chegaram, pulando o muro, um dos alunos gritou assustado, e recebeu um tapa de um dos assaltantes', contou uma testemunha. Os alunos assaltados situam-se na faixa de 14 a 16 anos. A escola reúne mais de dois mil estudantes em quatro turnos de funcionamento.
Uma guarnição da Companhia Independente de Polícia Escolar (Cipoe), integrada pelo cabo Jefferson e pelo soldado Franklin, compareceu à escola após o assalto. No local, os policiais orientaram os responsáveis pelo estabelecimento a solicitar o policiamento interno em colégios e escolas feitos pela Polícia Militar, como prevenção às investidas de grupos armados.
Seus problemas acabaram!
ResponderExcluirAna Júlia vai trazer a solução para TODOS os problemas lá do Texas.
Calma, gente.
Vai nomear o Arnold Shwartzneger, o Exterminador do Futuro, Secretário de Segurança!
Mas aí também é que a porca torce o rabo.
ResponderExcluirOs moleques assaltados agora vão querer linchar o primeiro pivete que pegarem de jeito.
Isso porque sabem que em Belém só há duas situações: ou você é caçador ou é caça.
Uma tristeza que sociedade, polícia e justiça sejam ficções.
a causa deste problema está na direção da escola nossa senhora do carmo que é avaliada com profunda antipatia pela maioria dos alunos da mesma, desde que ela acabou com o projeto escola de portas abertas, fechando a escola para a comunidade nos finais de semana. o referido projeto foi usado apenas para que a diretora ganhasse a eleição escolar, o que revolta os alunos.
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