quinta-feira, 24 de setembro de 2009

O campeão do “inusitado”

No AMAZÔNIA:

O sequestro relâmpago do qual foi vítima na noite de segunda-feira não foi a primeira vez que o meia Lecheva, do Paysandu, foi assaltado em Belém. Há alguns anos, lembra o jogador, ele viveu uma situação parecida. Porém, com um desfecho ainda mais inusitado do que o do assalto do início desta semana, quando o marginal lhe deixou com o dinheiro do táxi e ainda se revelou um torcedor bicolor ao pedir que o atleta permanecesse no elenco do clube para a próxima temporada.
Lecheva lembra que em 2005 estava em um semáforo na travessa Mauriti, no bairro do Marco, a caminho de casa, quando foi surpreendido por ladrões armados, que apontaram a arma para sua cabeça e roubou todos os pertences que estavam com ele. Além do dinheiro e cartões de crédito, os assaltantes também levaram a bolsa onde estava seu notebook e outros pertences pessoais. No dia seguinte veio a surpresa.
'Acredito que quando viram os meus documentos, os caras me reconheceram e decidiram devolver minhas coisas. Eles deixaram todos os objetos roubados na casa de uma pessoa e, em seguida, entraram em contato comigo para pedir desculpas e avisar onde eu poderia buscá-las', contou Lecheva. 'Contando esse fato agora parece tudo muito engraçado, mas na época foi desesperador', ressaltou.
Sobre o assalto ocorrido na casa do meia Vélber, ex-Paysandu, domingo passado, Lecheva disse que pretendia entrar em contato com o jogador ainda ontem para saber como ele e sua família estavam reagindo após o trauma. 'Como o meu celular e o dele foram roubados, não consegui falar com o Vélber ontem. Mas vou fazer isso hoje', comentou o jogador, mais uma vez lamentando a onda de crimes que assola a Região Metropolitana de Belém.
'No meu caso, fui assaltado quando estava na rua. Mas no caso do Vélber, ele e sua família foram dominados dentro da própria casa. É um absurdo', observou Lecheva. 'Já fiquei sabendo que os bandidos que invadiram a casa dele já estão presos e espero que ele possa reaver as coisas que eles levaram. Mas o mais importante é que ele e sua família estão vivos', acrescentou.

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