quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Perueiros param o trânsito

No AMAZÔNIA:

O trânsito ficou caótico nas imediações de São Brás, ontem à noite, durante mais de uma hora. Donos, motoristas e cobradores de vans e micro-ônibus interditaram as vias de acesso ao centro e ao Entroncamento, reivindicando a regulamentação do transporte alternativo de passageiros pela Prefeitura Municipal de Belém. Quem retornava para suas residências precisou esperar que as pistas fossem liberadas ou então caminhou alguns quarteirões pela avenida Almirante Barroso até onde era possível pegar um ônibus. Uma das pistas, sentido São Brás-Entroncamento, foi liberada após meia hora, em negociação com a Polícia Militar (PM). O outro lado ficou livre para o trânsito cerca de 40 minutos depois, por volta das 20 horas de ontem. Os perueiros prometem mais manifestações hoje, caso a Companhia de Transportes de Belém (Ctbel) continue as fiscalizações e apreensões de veículos como vem sendo feito há vários dias, segundo os trabalhadores.
A manifestação começou com a concentração dos 'perueiros' e veículos na área do estádio Mangueirão, na rodovia Augusto Montenegro, de onde partiram em carreata em direção à praça da Leitura, em São Brás. Na altura da Almirante Barroso com a Tavares Bastos, os manifestantes interditaram o tráfego de veículos leves e pesados. O protesto, coordenado pelo Sistema Integrado de Cooperativas de Transporte Alternativo, teve momentos de tensão, como no momento em que os veículos de transporte alternativo chegaram à frente do Bosque Rodrigues Alves, e os condutores começaram a parar outros micro-ônibus e vans que transportavam passageiros.
Os passageiros de um micro-ônibus tiveram que deixar o veículo, sob protestos, diante do piquete organizado pelos 'perueiros' em plena pista da avenida Almirante Barroso. Uma passageira disse que recebeu de volta o dinheiro da passagem. Mas outra, a trabalhadora autônoma Fátima de Souza, considerou 'um absurdo' ter de descer antes de seu destino como usuária de um serviço, ainda mais com criança.
Até a frente do Bosque os perueiros mantiveram-se em bloco e com velocidade reduzida pela pista, iniciando um congestionamento de veículos, por se tratar da volta para casa por parte de grande parte dos belenenses. Do Bosque até a praça da Leitura, em São Brás, os 'perueiros' aumentaram a velocidade dos carros e promoveram um 'buzinaço' pela Almirante Barroso, até fechar a pista do contorno da praça, o começo da avenida Governador José Malcher e, logo depois, a pista da Almirante Barroso no sentido Belém-Ananindeua, na confluência com a rua Cipriano Santos.

3 comentários:

  1. Vão interditar a %$@#%$%¨¨#¨&¨&*&%#*&¨*& seu bando de 2%¨$%@¨%$%¨$#%$65717167%$#¨&%¨¨#¨%¨&878(*#*(.

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  2. Esses são os novos "donos da cidade"!
    Perueiros, vans e micro-ônibus fazem e acontecem nessa terra sem lei.
    Antes, a "fronteira" fictícia era o Entroncamento. Depois chegaram a S.Brás; hoje trafegam e fazem o que bem entendem por toda a cidade.
    Com o "auxílio luxuoso" dos moto-taxista e seus bólidos malucos.
    Para essas castas "superiores" não há leis de trânsito nem respeito a ninguém, a lei é "saia da frente ou de perto".
    Param onde bem entendem, trafegam em velocidade excessiva, cortam e trancam os outros veículos; parecem ter "passe livre" para tudo.
    Colocam em perigo a vida de todos, inclusive dos passageiros dessa frota pirata, pois é comum trafegarem de portas abertas.
    E a frota em grande parte, é caindo aos pedaços, desafiando qualquer norma de segurança de tráfego. Não duvidemos que certamente alguns desses pilotos nem habilitação possuem.
    E já repararam que muitos veículos tem chapa de fora do nosso estado? Pois é, estamos importando porcarias para trafegar irregularmente por aqui.
    Pobre Belém, terra de ninguém!

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  3. ATENÇÃO!

    Se você for batido por algum desses carros clandestinos, ao entrar na Justiça, se for o caso, iclua na lide a prefeitura, peça indenização para condená-la em razão da omissão de fiscalizar. Também peça para que o responsável pela omissão seja denunciado na lide, a fim de que o juiz, na mesma sentença, possa condená-lo a ressarcir os cofres públicos na exata quantia que mandou pagar a você.

    Não esqueça! peça a inclusão do servidor público culpado pela omissão, negligência, para integrar a lide, porque se ficar apenas a prefeitura o dinheiro não sairá do bolso dele, ou seja, não sentirá na pele o preço da sua negligência.

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