No AMAZÔNIA:
Dois meses e cinco dias depois de se submeter a uma cirurgia cardíaca, o volante Patrick voltou a treinar com bola na quarta-feira à tarde. Foi apenas um treino tático, mas para ele um passo importantíssimo em sua recuperação. 'Mesmo sendo um treino comum é uma felicidade indescritível. Só tocar na bola é muito bom. Até brinquei com minha noiva que mal conseguia dormir. Pior que pela manhã foi só físico e tive que esperar pela tarde para pegar em bola', afirmou Patrick.
Mesmo o longo tempo de inatividade - antes da cirurgia ele ficou cinco meses afastado dos gramados - ele garante que o contato com a bola foi tranqüilo, sem grande prejuízo ao desempenho. 'Todas as vezes que voltei a jogar foi melhor. Parece que o tempo parado serve para observar as jogadas do lado de fora e aprender mais. Tempo de bola nem senti falta, não. Senti foi é cansaço por não tocar em bola há tanto tempo.'
Patrick sabe que ainda deve permanecer por mais um tempo longe dos jogos, mesmo assim ele reconhece que a maior ansiedade agora é poder voltar a participar de uma partida, dessa vez pela equipe profissional. 'Agora a ansiedade é por um lugar no time, participar de amistosos. Depois de tantas dificuldades sonho em voltar a vestir a camisa do Leão', disse. 'Não foi traçado um plano nesse sentido. Quando estiver bem fisicamente e tecnicamente eu volto a brigar por uma vaga no time', completou o volante.
O técnico azulino prega um pouco mais de paciência para começar a avaliar o jogador. 'É muito prematuro dizer algo. Ele passou por um período longo de inatividade e está em processo de recuperação física. Não dá para exigir algo agora, somente com o tempo', finalizou Sinomar Naves.
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