No AMAZÔNIA:
Os fiscais da Fazenda estadual vão fazer uma greve de cinco dias em todas as barreiras fiscais do Pará. A greve acontecerá do dia 29 de agosto até 2 de setembro, e poderá ser mantida por mais tempo, decisão que será tomada em uma nova assembléia da categoria, marcada para o dia 1º de setembro.
A decisão da greve saiu da assembléia realizada ontem pelo Sindicato dos Trabalhadores no Fisco Estadual (Sindtaf), que não chegou a um entendimento nas negociações com o governo do Estado, que só apresentou sua proposta anteontem, na 6ª reunião de negociação. A proposta do governo foi rejeitada pelos fiscais. Segundo Charles Alcântara, presidente do Sindtaf, a proposta de que a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefa) pague, a partir de fevereiro de 2010, a gratificação de produtividade devida a 1/3 da categoria não contempla as reivindicações dos fiscais. Segundo Alcântara, cerca de 60% dos fiscais já recebem o equivalente à proposta feita pelo governo.
Ontem a Secretaria Estadual de Planejamento e Orçamento (Sepof) informou que a proposta do pagamento das gratificações está no limite orçamentário a que o governo pode chegar.
Uma das queixas da categoria é sobre a composição dos salários, que seria de 90% de rendimentos variáveis, ou seja, de gratificações que não fazem parte do salário-base e, portanto, não são incorporados na futura aposentadoria. O salário-base dos fiscais hoje equivale ao salário mínimo em vigor, de R$ 465,00. O Sinditaf reivindica que pelo menos 60% dos rendimentos atuais passem a compor o salário-base da categoria. Segundo Alcântara, por ter um tempo determinado, a greve da categoria vai paralisar a fiscalização nas barreiras.
Isso só pode ser piada : um sindicato que avisa aos sonegadores o dia e hora que pretende permitir a sonhegação e o contrabando - isso devia dar era cadeia.
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