quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Corpo de Bombeiros encontra lancha imersa da PM

No AMAZÔNIA:

A equipe de busca do Grupamento Marítimo Fluvial do Corpo de Bombeiros Militar do Pará conseguiu localizar na tarde de ontem, com a ajuda de equipamentos e mergulhadores, a lancha da Companhia de Policiamento Fluvial da Polícia Militar do Estado, que naufragou no dia 28 de julho, depois de bater em uma boia de sinalização na baía do Guajará, entre o porto do Ciaba e a ilha da Barra.
A lancha da PM será içada com a ajuda de dois bolsões de ar presos à estrutura da embarcação. Cada um dos bolsões, chamados de lift bags, tem capacidade de fazer emergir uma carga de 500 quilos.
A lancha estava avaliada em R$ 350 mil e tinha pouco mais de um ano de uso. Era utilizada no policiamento ostensivo fluvial, na costa de Belém. O piloto da embarcação alegou informalmente não ter visto a baia, que estava sem iluminação na baía do Guajará. A Capitania dos Portos, responsável pela manutenção dos sinalizadores de navegação, ficou de investigar as circunstâncias do acidente.
O comandante geral do Corpo de Bombeiros, coronel Paulo Gerson, informou que desde o dia 29 de julho os mergulhadores do Grupamento Marítimo fizeram buscas às proximidades do local provável do naufrágio, demarcando em um raio de 300 metros a área de busca. Os maiores problemas encontrados foram falta de visibilidade e a forte correnteza no local. O Grupamento Marítimo Fluvial do Corpo de Bombeiros também foi acionado para localizar outros equipamentos perdidos pela PM no fundo baía. Um fuzil, um capacete, um carregador e munição.
O acidente com a lancha foi o segundo envolvendo veículos comprados pela Secretaria de Segurança Pública (Segup) para suporte a operações da PM no Pará em menos de um ano. Em dezembro de 2008, o helicóptero Estrela Azul se despedaçou depois de perder altitude e colidir com a água durante uma operação no município de Itupiranga, próximo a Marabá, no sudeste do Estado. Apenas a cauda da aeronave, com um dos motores auxiliares, foi localizada pelos bombeiros no fundo do rio Tocantins. A cabine e o motor principal do helicóptero nunca foram encontrados. A aeronave perdida pela PM custou R$ 7 milhões aos cofres do governo.

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