Associação das Indústrias Madeireiras de Santarém e Região Oeste do Pará (Asimas) divulgaram nota em que manifestam repulsa a métodos de fiscalizam que incluiriam “armas em punho e de trajes de guerra”, que funcionam, segundo a entidade, como forma de intimidação para empregados e empresários e em nada contribui para a legalidade na atividade florestal, muito pelo contrário, gera apenas revolta”.
A seguir, a íntegra da nota:
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A Associação das Indústrias Madeireiras de Santarém e Região Oeste do Pará (Asimas), a propósito da Operação Arco de Fogo realizada em Santarém pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama), Polícia Federal e Força Nacional de Segurança, vem a público prestar as seguintes informações:
1 – O setor florestal não se opõe a qualquer forma de fiscalização ambiental. Pelo contrário, entende que as fiscalizações são necessárias e importantes, sempre que realizadas em conformidade com a legislação, com respeito à propriedade privada e à dignidade de diretores e funcionários das empresas fiscalizadas;
2 – O uso de armas em punho e de trajes de guerra funcionam como forma de intimidação para empregados e empresários e em nada contribui para a legalidade na atividade florestal, muito pelo contrário, gera apenas revolta;
3 – Se a energia e os recursos usados nas fiscalizações fossem da mesma forma empenhados na desburocratização dos órgãos que regulam o setor, não haveria tanta demora e dificuldade no licenciamento dos planos de manejo florestais, vitais para o funcionamento das indústrias;
4 – As entidades do setor florestal lutam há mais de seis anos pela liberação dos planos de manejo florestais sustentáveis, maneira legal de se obter madeira para as indústrias. Portanto, a luta pela legalidade parte do próprio setor, o maior defensor da floresta em pé na Amazônia;
3 – As indústrias florestais de Santarém e região reafirmam o compromisso com a sustentabilidade, com o uso de madeira oriunda de plano de manejo florestal e lamenta que nos últimos anos milhares de pessoas tenham ficado desempregadas e empresas tenham sido fechadas por causa da não liberação de planos de manejo e não atendimento das reivindicações do setor que mais gera emprego e renda na região.
Associação das Indústrias Madeireiras de Santarém e Região Oeste do Pará (Asimas)
Vocês não deram dinheiro para a Ana Júlia? Vocês não deram voto para Ana Júlia? Vocês não elegeram o PT? Aguentem!
ResponderExcluirQue impressionante! Os madeireiros do Oeste do Pará são cidadãos acima de qualquer suspeita, não desmatam florestas públicas, só trabalham em áreas de manejo, super-legalizadas e sentem-se ofendidos quando o Ibama, com a ajuda de forças federais, aparece com armas para apreender madeira ilegal. Seria cômico, se não fosse trágico. Se são tão inocentes assim,por que esse medo de armas e "trajes de guerra"? Os predadores não têm mesmo o menos pudor!
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