quarta-feira, 29 de julho de 2009

Luiz Omar retruca críticas

No AMAZÔNIA:

O presidente do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro, ficou bastante irritado com as críticas sobre seu afastamento do clube nos últimos dias. As declarações, segundo o cartola, foram feitas em programas de rádio e na imprensa escrita. 'Não posso aceitar que digam que o Paysandu estava abandonado', disparou o presidente, que estava em uma viagem de negócios em Santarém, de onde só regressou na última segunda-feira.
'Não sou vagabundo. Preciso trabalhar. Afinal de contas, minha vida não se restringe ao Paysandu. Quando fui eleito para a presidência do clube, todo mundo sabia que minha profissão me obriga a viajar sempre', desabafou o presidente, que é prático de navegação. Luiz Omar aproveitou para recordar as condições em que recebeu o Paysandu, atolado em dívidas, fruto da desastrosa administração do ex-presidente Artur Tourinho, de quem é desafeto declarado.
'O Paysandu era um verdadeiro cadáver em estado de putrefação', disse. 'Só faltava jogar areia em cima. Hoje, o clube está praticamente saneado financeiramente e ainda ficam falando bobagem.'
Contrariando o técnico Válter Lima - responsável pela sugestão -, Luiz Omar negou que uma viagem de avião ao Maranhão seja a melhor opção. O cartola alegou que o deslocamento aéreo é inviável. 'Teríamos que, primeiramente, viajar a São Luís [capital do Maranhão] e, de lá, seguir de ônibus para o local do jogo. Seria muito mais cansativo para a equipe', justificou o dirigente, que viaja amanhã, às 6h, junto à delegação, para o Maranhão. 'É importante estar ao lado dos jogadores e da comissão técnica', concluiu.
Em relação a um possível favorecimento aos donos da casa - e outras jogadas de bastidores -, Luiz Omar foi enfático: 'Jogando bola, não tem quem tire a classificação do nosso time. O negócio é os jogadores encararem a partida com responsabilidade, como se fosse a final de uma Copa do Mundo', afirmou.
Sobre o apoio dos torcedores, que vão a caravanas até Codó, o presidente agradeceu, mas fez uma ressalva: 'O apoio do torcedor é importante, mas a obrigação maior pertence aos jogadores. Torcida ajuda, mas não ganha jogo', concluiu.

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