No AMAZÔNIA:
Disciplinar o caos do trânsito de Belém, começando a regulamentar o tráfego dos veículos de carga. É o que espera o Ministério Público do Estado (MPE), que convocou os setores interessados para uma reunião hoje, na sede do órgão. O promotor de justiça Benedito Wilson pretende um acordo amigável com os donos desses veículos, mas caso não haja resultado, ele diz que uma ação civil pública já está pronta e o caso vai para a esfera judicial, pedindo que a Prefeitura de Belém se responsabilize em coibir a presença desse tipo de veículo transitanto indiscriminadamente na cidade.
A Polícia Rodoviária Federal (PRF), convidada para a reunião, aponta duas soluções para resolver o problema. A primeira é ativar o terminal de cargas, localizado na BR-316, ao lado da sede da AABB. Segundo o superintendente regional da PRF, Isnard Ferreira, se o terminal cumprisse com a função para o qual foi criado, o trânsito na Região Metropolitana teria efetiva melhora. Os veículos pesados fariam a descarga de mercadorias para veículos menores fazerem a distribuição na área urbana, diminuindo, assim, o grande número de caminhões trafegando dentro de Belém e Ananindeua.
Outra alternativa é limitar o tráfego de veículos acima de quatro toneladas a um horário específico, preferencialmente na madrugada. 'Simplesmente proibir não vai adiantar nada. A regulamentação deve começar ainda na rodovia e não esperar que eles cheguem ao Complexo do Entrocamento, pois a partir desse ponto não tem para onde esses veículos saírem. O trabalho teria que ser conjunto, pelos gestores dos dois municípios', afirma Ferreira.
Para o Sindicato das Empresas de Logística e Transporte de Cargas no Pará, outras medidas seriam necessárias, para além da proibição. 'Não adianta colocar a culpa nos caminhões. Se a cidade tivesse espaços apropriados para o estacionamento dos veículos de cargas, não aconteceria a descarga no meio da rua. Mas eles não existem', diz o vice-presidente do Sindicato, Daniel Carvalho.
Ele afirma que no início do ano, em uma sessão especial na Câmara de Vereadores, a Companhia de Trânsito de Belém (Ctbel) se comprometeu em apresentar um estudo para disciplinar o trânsito, mas até agora nada teria sido feito.
Sobre a limitação de horários, Carvalho argumenta que o 'comércio não abre fora do horário comercial para receber as mercadorias', logo, fazer a descargas à noite ou no início da manhã seria inviável. Usar o terminal de cargas também não parece ser uma alternativa animadora para os donos de empresas de cargas. 'Vai aumentar o número de carros e piorar a situação. Enquanto um caminhão consegue transportar 20 mil quilos, serão necessários muito mais carros para fazer o transposte', alega.
N.Sa. de Nazaré me escutou!!Descobriram que o trânsito de Belém está caótico. E não foi a CTBEL. Mais um ponto para o MP, que no tópico anterior desse blog também está enfrentando o caos dos ambulantes que tomaram as vias como se fossem deles. E o representante da categoria ainda diz que não foi ouvido. E eles ouviram alguém antes ocupar o espaço onde temos o direito de caminhar? Ha ha ha!
ResponderExcluirAcho que vou votar em MP para prefeito de Belém!
A desculpa esfarrapada de que impedir os caminhões de transitar não é a solução porque as lojas não descarregam à noite e de que vão ser necessários inúmeros carros para levar o que um caminhão grande levaria é mesmo para rir. Quer dizer então que o Sr. Logística prefere mesmo que os caminhões gigantescos entrem à qualquer hora, parem onde bem entendam para descarregar e pronto! O mundo civilizado está errado e ele é que é dono da lógica. Vá viajar para ver como funciona em Paris antes bagunçar ainda mais a nossa cidade.