segunda-feira, 18 de maio de 2009

Grafitagem transforma “pichador” em artista

No AMAZÔNIA:

De pichador a grafiteiro. Essa é a realidade de Fábio Luis Cardoso, de 21 anos, que teve uma grande mudança em sua vida após participar de aulas de grafitagem. 'O grafite mudou minha vida. Antes eu era pichador, mas através de um amigo comecei a me interessar pela arte, fui estudando vários artistas e tive a oportunidade de estudar nas aulas que a Sejel oferece, através do Metropole em Cores', ressalta Fábio. Ele diz ter vontade de mudar a realidade da periferia. 'Hoje dou aula na República de Portugal, no bairro da Marambaia, e lá posso repassar meus conhecimentos para crianças que estão em situação de vunerabilidade social e assim ajudá-las a não se envolver em situação de risco', diz o grafiteiro, que começou o trabalho há quase 15 anos e hoje trabalha com a arte como fonte de renda. Fábio Cardoso foi convidado a participar do encontro de grafiteiros em Recife, nos dias 23 e 24 deste mês. 'Fiquei muito feliz quando recebi o convite, pois percebi que meu trabalho está sendo reconhecido', conta. 'Quero mostrar o grafite paraense. Levar a nossa cultura para outros Estados'.
Projeto - A Secretaria Municipal de Esporte, Juventude e Lazer realizou no último final de semama, no muro da secretaria, a I Mostra de Grafitagem, contendo trabalho dos alunos que participam das atividades do Metrópoles em Cores. No projeto, os alunos têm aulas práticas e teóricas de artes visuais, entre outros tópicos. Uma vez por mês os alunos serão levados em uma escola para grafitar e no final do curso receberão certificado. As aulas acontecem todas as terças e quintas, das 14h às 18h, e vão até o final do ano.

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