Cartões de crédito: 80% se preocupam com roubo de dados

Do site Contas Abertas

A obtenção e uso de informações de cartões de crédito e débito por outras pessoas é uma preocupação de 80% dos brasileiros. Isso é o que indica a quarta edição do “Índice de Segurança Unisys para o Brasil”, elaborado para medir o nível de preocupação do país em relação à segurança. Entre os apreensivos, 36% afirmam estar “extremamente preocupados” e 44% “muito preocupados”. Na edição anterior do estudo, 44% estavam “extremamente preocupados” e 41% “muito preocupados”.
Já com relação à capacidade de honrar obrigações financeiras, a pesquisa aponta que 19% estão “extremamente preocupados” com a questão, 33% estão “muitos preocupados”, 28% “um pouco preocupados” e 21% “despreocupados”. As mulheres são mais angustiadas do que os homens: 83% delas estão “extremamente preocupadas” ou “muito preocupadas”, enquanto 77% dos homens dizem estar “extremamente preocupados” ou “muito preocupados”.
O “Índice de Segurança Unisys para o Brasil” é feito com base em uma pesquisa, por telefone, com 1,5 mil pessoas, entre 18 e 65 anos de idade, metade homens, metade mulheres. Os entrevistados são selecionados aleatoriamente em famílias das principais regiões metropolitanas do Brasil, das classes A, B e C. As entrevistas são realizadas em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Curitiba, Porto Alegre e Salvador. Nesta quarta edição, as pesquisas foram produzidas a partir de março. O levantamento da Unisys é conduzido pelo Lieberman Research Group e acontece simultaneamente em vários países.
O “Índice de Segurança Unisys para o Brasil” é composto por oito questões relacionas a segurança nacional (no que tange à violência e epidemia), a segurança financeira (em relação a fraudes com cartões bancários e à capacidade de honrar suas obrigações financeiras pessoais), segurança na Internet (no que se refere à spam, vírus e transações financeiras on-line) e segurança pessoal (em termos de riscos físicos e roubo de identidade). Além disso, uma questão foi inserida nesta quarta edição no que se refere à crise financeira e o risco de fraude. Durante a pesquisa, os entrevistados respondem a perguntas sobre o nível de preocupação sobre cada item.