No AMAZÔNIA:
Os próximos meses prometem ser bastante agitados nos bastidores da Federação Paraense de Futebol (FPF). Ainda nos vestiários, após a derrota do time por 2 a 1 para o São Raimundo, na tarde de ontem, o vice-presidente do Remo, Orlando Frade, prometeu iniciar um movimento contra a reeleição do presidente da FPF, Antônio Carlos Nunes, na eleições previstas para o final do ano. Em um dos momentos da entrevista, Frade chegou a dizer em tom de aviso: 'O Clube do Remo vai utilizar todo a sua força para tentar mudar os rumos do futebol paraense. E quando falamos em mudar as coisas, também estamos falando em mudar as pessoas'.
O vice-presidente azulino estava bastante exaltado e, querendo ou não, terminou desviando o foco da entrevista, que deveria ser para falar sobre o futuro financeiro do clube, uma vez que não disputará competições oficiais até o ano que vem. 'Não quero eximir a nossa diretoria de culpa. Somos responsáveis por essa situação, pois demoramos a tomar algumas medidas logo depois que o Amaro (Klautau, presidente remista) ganhou a eleição no final do ano passado. Mas não podemos ficar calados diante de tantos desmandos que estão acontecendo no futebol do Pará. Nós já tínhamos uma equipe limitada e fomos prejudicados pela mudança no regulamento, que trouxe essa decisão para Santarém. Além disso, o julgamento do estádio, que era para ser na semana passada, passou para esta semana e a três dias do jogo. É muito. Do jeito que a coisa está, os clubes paraenses vão definhar até a morte', disparou.
Sem citar nomes, Frade deixou evidente que o Remo fará oposição a Nunes na eleição de dezembro. Para isso, o dirigente pretende conquistar o apoio dos demais clubes paraenses. 'Vamos nos reunir nos próximos dias e tomar uma posição. Também vamos procurar outros clubes para discutir alternativas', adiantou.
Sobre o aspecto financeiro do clube, Frade minimizou o impacto que os oito meses sem jogos oficiais terão sobre os cofres azulinos. 'Vamos ter um prejuízo enorme, mas não podemos esquecer que a Série D também seria deficitária para o clube. E o que importa é que teremos que trabalhar muito para equilibrar as contas nos próximos meses', relativizou.
Por fim, o vice-presidente também mandou um recado para os críticos da atual diretoria remista. 'Não vou aproveitar esse momento difícil para colocar a culpa em administrações passadas. Mas quem quiser jogar pedra em nós, pode jogar. Agora, tenho que temos que ter tranquilidade e frieza para tomar as medidas necessárias. Vamos seguir com o trabalho de reconstrução financeira do clube e, tenho certeza, voltaremos mais fortes no ano que vem'.
Enquanto os dirigentes do Remo não pensarem e administrarem o Clube com a dimensão de grandeza que é, continuaremos a assistir e sofrer vexames.
ResponderExcluirInfelizmente, as picuínhas e briguinhas internas proporcionadas pelos tais "cardeais" que se acham donos do clube continuam acelerando a devastação do pouco que resta.
De grande, hoje, resta apenas e tão sòmente a TORCIDA AZULINA.