Sindicância mandada instaurar pelo comandante-geral da Polícia Militar, Luiz Dário da Silva Teixeira, concluiu que o tenente-coronel Luiz Fernando Gomes Furtado cometeu irregularidades à frente do Centro Social da Policia Militar do Pará (Ceso-PMPA). Mesmo assim o acusado foi promovido a tenente-coronel “por merecimento”.
O militar foi afastado do cargo e agora deverá ser alvo de um processo administrativo disciplinar (PAD), a ser instaurado pela Corregedoria Geral da PM. Procedimento mais rigoroso que a sindicância, o PAD poderá resultar em dura punição ao oficial da PM. Os autos também foram remetido à Justiça Militar Estadual, “para conhecimento e
Providências”.
A sindicância, homologada através da portaria nº 178/2008, de 24 de março passado, foi presidida pelo coronel Vladisney Reis da Graça e concluiu que Furtado adquiriu em Santarém um terreno com valor superfaturado com base em laudo de avaliação irregular, “causando prejuízos aos associados do Ceso-PMPA”.
A apuração também considerou procedentes as denúncias de que Furtado pagou serviços de engenharia sem comprovação de execução da obra, contratou serviços de conservação e limpeza com sobrepreço, procedeu à contratação direta de prestadores de serviços e autorizou a concessão de empréstimos em desacordo com o Estatuto do Centro Social da Policia Militar do Pará.
Mesmo diante dessa tormenta de acusações – todas confirmadas, segundo a sindicância -, Luiz Fernando Gomes Furtado foi promovido de major a tenente-coronel, “por merecimento”, conforme ato da governadora Ana Júlia Carepa de 21 de abril passado.
O que é que se pode alegar num caso desses? É que prepondera o princípio da presunção de inocência, porque Furtado ainda nem está sendo julgado pela Justiça Militar. Responde apenas a investigações no âmbito administrativo.
É fato.
Mas é fato também que o ato de promoção – e ainda mais “por merecimento” - poderia aguardar, não poderia?
Para o governo do Estado, não.
E tanto é assim que um mês depois de concluída a sindicância, o militar foi promovido.
Por quê?
Somente o governo do Estado poderia explicar.
Mas não explicará, obviamente.
OK, Anônimo.
ResponderExcluirObrigadíssimo pela informação.
Abs.
Isso é uma vergonha!
ResponderExcluirA Governadora do Estado não respeita a legislação policial militar em vigor.
Esse oficial não poderia ser promovido por merecimento, não bastasse as acusações que pesam sobre ele - já apuradas - o mesmo não tinha e ainda não tem o intertício (tempo) necessário para ser promovido, ou seja, FOI PROMOVIDO POLITICAMENTE (PC do B) NA MARRA, contrariando tudo e todos, inclusive o alto comando da PMPA.
Essa Governadora está acabando com a Instituição, promove por merecimento todos aqueles militares ligados politicamente a ela, independente da vida funcional do militar e da legislação em vigor.
Essa é a terra dos direitos. VIOLADOS!!!
Era para o policial dar exemplo, não deu e ainda foi premiado. Coisas desta policia de araque que temos no Pará.
ResponderExcluirA questão não é a polícia e sim a política - meu caro. Vc está por fora!
ResponderExcluirQuem promoveu foi a governadora, não a Corporação!