quarta-feira, 1 de abril de 2009

Denúncias e “maquiagem” marcaram visita ao PSM

No AMAZÔNIA:

Em inspeção realizada ontem de manhã pelo juiz substituto da 5ª Vara Federal de Belém, Antonio Carlos Almeida Campelo, com o apoio de representantes da Procuradoria da República, os parentes de pessoas internadas no pronto-socorro municipal da 14 de março aproveitaram a oportunidade para denunciar abusos cometidos pelos funcionários do hospital. Entre eles, só trocar os lençóis dos pacientes poucas horas antes da visita dos magistrados. A procuradora regional dos direitos do cidadão, Ana Karízia Teixeira, informou ainda que nada mudou desde a última inspeção no PSM, em 2008. A diferença foi que desta vez eles tiveram como maquiar a situação do local.
O diretor geral do pronto-socorro municipal da 14 de Março, Caetano Cassiano, foi quem guiou a inspeção. O juiz Antonio Carlos Campelo, junto com os procuradores, visitaram todos os setores do hospital e entrevistaram os pacientes e acompanhantes com o intuito de avaliar se os recursos federais no valor de R$ 17 milhões destinados à saúde do município estão sendo devidamente aplicados. Cada detalhe foi registrado no relatório. A diretoria do hospital tentou, inclusive, impedir que os veículos de imprensa acompanhassem a visita. Mas eles foram liberados pelo juiz, que declarou que a inspeção era pública e, por esse motivo, a população tinha o direito de conhecer o que estava acontecendo no hospital.
O procurador chefe da União, Mário Ó de Almeida, recomendou que essa visita fosse estendida aos hospitais estaduais, como o Metropolitano e Ofir Loyola, já que eles são um dos principais motivos de o PSM estar lotado de pacientes que não são de sua competência.

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