sexta-feira, 3 de abril de 2009

Bombeiros investigam novos pontos de alagamento

No AMAZÔNIA:

Arquitetos, engenheiros e especialistas em saneamento e recursos hídricos do Corpo de Bombeiros e das Defesas Civil Municipal e Estadual estão circulando nas ruas da Região Metropolitana de Belém desde ontem para analisar os efeitos do período chuvoso. A intenção é confirmar as suspeitas de que os 34 pontos de alagamento mapeados em seu traçado urbano terão acréscimos. Até o início da próxima semana, um relatório informando sobre os novos pontos críticos deve ser entregue aos órgãos de infraestrutura como a Secretaria Municipal de Saneamento (Sesan).
Uma reunião para definir metas e analisar os transtornos que a chuva tem causado à população belenense, especialmente neste mês de março, transcorreu à manhã de ontem na sede do Comando Geral do Corpo de Bombeiros, com a presença de técnicos das Defesas Civis e de agentes da corporação.
Com base nos alagamentos de bairros como Jurunas, Cremação, Guamá, Condor, Pedreira e Telégrafo, os integrantes da comissão concluíram que a força e concentração das chuvas, combinadas à influência das marés sobre o nível dos canais, teriam gerado situações como a de terça-feira, em que ruas nos bairros do centro amanheceram alagadas. Com as visitas técnicas, será descoberto se e por que razões novos pontos surgiram nestas áreas.
'A suspeita é que os 34 pontos que temos registrados na cidade tenham se expandido. A solução encontrada foi inspecionar estas regiões e ver que razões fazem com que a área de alagamento tenha se alastrado para outros bairros e ruas', explica a arquiteta Rosário de Sá Ribeiro, da Defesa Civil do município.
O alto nível de precipitação pluviomética deste ano também foi levantado na discussão. Só na manhã de terça-feira, por exemplo, a precipitação foi de 50 mm em Belém, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) - o equivalente ao índice de chuvas de todo o mês de agosto na cidade do Rio de Janeiro (RJ).

Um comentário:

  1. Anônimo3/4/09 12:50

    O MPF parece estar investigando, também, os "alagamentos" das contas da doente saúde da PMB.

    ResponderExcluir