No AMAZÔNIA:
Depois de uma semana tentando emplacar a CPI, os parlamentares ouviram do presidente da CMB Walter Arbage (PTB), à última quarta-feira, a decisão de que o requerimento era 'matéria vencida'; portanto, não seria votado em plenária, e sim barrado, após ter sido rejeitado pela Comissão Jurídica da Casa. Para a oposição, a medida pareceu arbitrária, tanto que eles protocolariam na Justiça, ainda na sexta-feira, um pedido de mandado de segurança contra o presidente, de forma a exigir a abertura da CPI.
'Ele é um irresponsável, não tem mais condições de presidir esta Casa. Feriu o decoro parlamentar e está demonstrando como o interesse de defender o prefeito Duciomar Costa (PTB) não tem limites', esbravejou o vereador e autor da CPI Ademir Andrade.
Caso a CPI da Saúde fosse instaurada, a oposição já tinha três de seus cinco membros definidos entre os partidos da Casa: Vanessa Vasconcelos, representando o PMDB; Marquinho, do PT; além de Ademir, pelo PSB. O quarto lugar seria disputado entre o DEM (cujo nome seria o do vereador Fernando Dourado) e o PR. O representante do PTB ainda não foi escolhido pela base aliada, já que ela não acata a ideia da CPI.
Base aliada diz que todos os relatórios já foram feitos
O principal argumento dos 16 vereadores que não assinaram o requerimento da CPI da Saúde é polêmico: segundo os parlamentares, a prefeitura já 'teria se adiantado' em relação à Câmara, mesmo diante da constatação pública do caos na saúde. 'Mesmo que o documento da comissão estivesse atendendo às diretrizes legais, não o assinaria. O motivo é simples: a CPI não é necessária. Os resultados dela são encaminhados aos Ministérios Públicos e ao Judiciário, sendo que estes já têm seus próprios estudos sobre a questão. Além disso, o prefeito Duciomar Costa já foi aos MPs e conversou com os promotores da área, no sentido de resolver o problema da pactuação com os municípios do interior', garantiu o vereador Orlando Reis (PV), líder da bancada governista.
Em resposta às demandas de investigação apresentadas pela oposição, Orlando afirma que o dinheiro repassado pelo governo federal à saúde já é fiscalizado pelo Tribunal de Contas e pela auditoria do Ministério da Saúde, além de estar sob o olhar atento dos Ministérios Públicos. Para o parlamentar, o trabalho investigativo da comissão seria, inclusive, 'muito demorado' para 'uma questão urgente' como a saúde. 'Não é uma questão política, uma defesa do prefeito; precisamos agora é de ação. O diagnóstico já sabemos qual é: a falta de pactuação, o excesso de demanda do interior. A população será informada de tudo, só que sem a necessidade desta comissão', frisou Reis.
Que vergonha, vereador Orlando Reis, voces não têm vergonha de usar argumentos tão calhordas como esses? Se tudo está sendo resolvido tão maravilhosamente, por que não deixar a CPI desvendar isso?
ResponderExcluirQue vergonha Partido Verde, encampar essas teses e abrigar esses "políticos"!!!