No AMAZÔNIA:
Todas as chances já foram perdidas, não dá mais para vacilar. Diante do Ananindeua, hoje, às 15h30, ou o Remo vence e permanece vivo em busca de uma vaga nas semifinais da Taça Estado do Pará - segundo turno do Parazão 2009 -, ou terá de se preocupar ainda mais em ficar de fora da Série D do Campeonato Brasileiro.
Com 20 pontos na classificação geral da competição (somados os jogos do primeiro e segundo turnos), o Leão está no 'purgatório' na tabela - dez pontos atrás do São Raimundo, segundo colocado, e principal concorrente pela vaga paraense na recém-criada Quarta Divisão. Por isso, a única saída para o Leão Azul é conquistar o returno e decidir o campeonato com o Paysandu. Só o vice-campeonato salva.
E, após o confronto desta tarde, em seu estádio, o Remo terá apenas mais uma oportunidade para definir o que quer da vida: quarta-feira, jogando novamente em casa, contra o Castanhal. Naturalmente, ninguém quer deixar para depois o que pode ser feito hoje. 'O que eu passei para os jogadores é que, até o momento, é o jogo do ano para a gente. É com esse espírito que temos de encarar essa partida, uma decisão para dar um passo definitivo à nossa classificação', declara o técnico Artur Oliveira.
Sobrevivência na competição é também uma exigência da diretoria azulina. Eliminação é palavra proibida no Baenão. 'Não abrimos mão da classificação e temos levado isso aos jogadores. Eles sabem que estão devendo. O clube tem dado do bom e do melhor, não poderíamos estar em uma posição tão difícil', diz Amaro Klautau, presidente do Remo.
Segundo os atletas azulinos, essa pressão é normal e eles saberão administrá-la. 'Jogador de futebol tem de conviver com isso. Ninguém queria estar nessa situação. Mas, já que estamos, temos de ter forças para sair. Os culpados somos nós, jogadores', afirma o zagueiro e capitão Rogério Corrêa.
Um fator positivo pode ser o fato de o Ananindeua não estar mais na briga para seguir na disputa - tem apenas um ponto em cinco partidas (oitavo colocado). Mas o volante Beto não vê dessa forma. 'Eles estão apenas cumprindo tabela, então não vão ter nenhuma responsabilidade no jogo. Por isso, teremos que tomar cuidado com as investida deles', avalia o jogador.
Com um sério desfalque na zaga, provocado pela expulsão de Márcio Pereira diante do Águia, Artur Oliveira terá que improvisar mais uma vez o volante San no setor. Mas o maior problema está na lateral-esquerda. Na derrota para o Paysandu (1 a 0), há uma semana, o titular da posição e destaque da equipe, Edinaldo, fez uma péssima apresentação e ainda foi apontado como o principal culpado pelo gol de Zé Augusto, que decidiu o clássico. Por isso, ele foi sacado da equipe para o jogo contra o Águia. O volante Marlon foi improvisado na função e melhorou a marcação. Contudo, acabou não rendendo o esperado em termos ofensivos.
Por último, Artur ainda terá que encontrar uma saída para o problema de falta de gols dos atacantes azulinos. Depois de dispensar Edinho, por indisciplina, o treinador terá que escolher entre Bebeto, que mais uma vez decepcionou contra o Águia, e Helinho, que também ainda não convenceu ninguém no Baenão. O único garantido no setor é Marcelo Maciel. 'Temos de jogar com postura de time grande, procurando o ataque para buscar a classificação, mesmo sabendo que não podemos errar', explica Artur.
Se o Bebeto começar jogando, lá vamos nós sofrer novamente.
ResponderExcluirAcorda Artur.
Não desistamos, remista.
ResponderExcluirNão desistamos (rssss).
Abs.