Observe a foto lá no alto.
É da Agência Pará. Mostra um estudante do primeiro grau da Escola Estadual Barão de Igarapé-Miri com uma agenda sobre a carteira. Clique para ver melhor.
Observe a foto acima. Também é da Agência Pará.
Aparecem a governadora Ana Júlia Carepa e estudantes da mesma escola. Eles mostram a mesma agenda e também exibem uma mochila para guardar o material.
As crianças têm razões para comemorar.
Têm razões para sorrir.
Ganharam do Estado um kit composto de duas camisas da escola onde estudam, uma mochila e uma agenda escolar.
É um kit escolar limitado, admita-se.
Mas é justo reconhecer que, mesmo assim, essas crianças têm razões para sorrir porque, carentes de recursos, muitas delas não teriam, em condições normais, nem mesmo esse pouco para começar o ano letivo.
E a governadora Ana Júlia?
A governadora, é claro, ri porque as aparências recomendam.
Ana Júlia deve sentir-se regozijada, como cidadã e governadora, de desenvolver ações que minimizem as dificuldades de milhares de crianças e adolescentes, facilitando-lhes o estudo e aprendizagem.
E o distinto público? E o contribuinte?
É da Agência Pará. Mostra um estudante do primeiro grau da Escola Estadual Barão de Igarapé-Miri com uma agenda sobre a carteira. Clique para ver melhor.
Observe a foto acima. Também é da Agência Pará.
Aparecem a governadora Ana Júlia Carepa e estudantes da mesma escola. Eles mostram a mesma agenda e também exibem uma mochila para guardar o material.
As crianças têm razões para comemorar.
Têm razões para sorrir.
Ganharam do Estado um kit composto de duas camisas da escola onde estudam, uma mochila e uma agenda escolar.
É um kit escolar limitado, admita-se.
Mas é justo reconhecer que, mesmo assim, essas crianças têm razões para sorrir porque, carentes de recursos, muitas delas não teriam, em condições normais, nem mesmo esse pouco para começar o ano letivo.
E a governadora Ana Júlia?
A governadora, é claro, ri porque as aparências recomendam.
Ana Júlia deve sentir-se regozijada, como cidadã e governadora, de desenvolver ações que minimizem as dificuldades de milhares de crianças e adolescentes, facilitando-lhes o estudo e aprendizagem.
E o distinto público? E o contribuinte?
E aqueles que votaram em Ana Júlia sob a expectativa, entre outras, de que elegeriam um governo que primaria pela transparência - transparência completa, e não meia transparência?
Estes não têm, não, qualquer razão para rir. Nem para sorrir.
É que uma ação meritória, como a entrega de um kit escolar, pode estar envolta numa das ações mais nebulosas – senão a mais nebulosa - do governo Ana Júlia Carepa.
A ação meritória esconde três fatos e algumas versões.
Os fatos: primeiro, o kit escolar distribuído pelo governo do Estado foi adquirido sem licitação pública; segundo, cerca de 1,2 milhão de agendas escolares que compõem o kit foram produzidas em João Pessoa, a capital da Paraíba, pela gráfica Santa Marta; terceiro, o pagamento referente às agendas foi feita à empresa Double M, uma das oito regularmente selecionadas pelo governo do Estado, mediante processo licitatório, para prestar serviços de divulgação institucional (veja postagem mais abaixo)
São fatos que causam estupefação.
E as versões?
As versões envolvem os custos.
Ninguém sabe ao certo, até agora, quanto custaram todos os kits escolares.
Fala-se num custo total que alcançaria os R$ 90 milhões.
Também não se sabe ao certo quanto custaram as agendas. Estima-se em R$ 15 milhões.
E não se sabe ao certo quantas agendas foram produzidas; fale-se em 1,2 milhão de agendas, para atender um público estimado em 850 mil alunos matriculados na rede estadual de ensino em todo o Estado.
Estes não têm, não, qualquer razão para rir. Nem para sorrir.
É que uma ação meritória, como a entrega de um kit escolar, pode estar envolta numa das ações mais nebulosas – senão a mais nebulosa - do governo Ana Júlia Carepa.
A ação meritória esconde três fatos e algumas versões.
Os fatos: primeiro, o kit escolar distribuído pelo governo do Estado foi adquirido sem licitação pública; segundo, cerca de 1,2 milhão de agendas escolares que compõem o kit foram produzidas em João Pessoa, a capital da Paraíba, pela gráfica Santa Marta; terceiro, o pagamento referente às agendas foi feita à empresa Double M, uma das oito regularmente selecionadas pelo governo do Estado, mediante processo licitatório, para prestar serviços de divulgação institucional (veja postagem mais abaixo)
São fatos que causam estupefação.
E as versões?
As versões envolvem os custos.
Ninguém sabe ao certo, até agora, quanto custaram todos os kits escolares.
Fala-se num custo total que alcançaria os R$ 90 milhões.
Também não se sabe ao certo quanto custaram as agendas. Estima-se em R$ 15 milhões.
E não se sabe ao certo quantas agendas foram produzidas; fale-se em 1,2 milhão de agendas, para atender um público estimado em 850 mil alunos matriculados na rede estadual de ensino em todo o Estado.
Tá mais do que na hora do Ministério Público (Estadual ou federal) entrar nessa parada e apurar tudo direitinho. Do jeito que está é que não pode ficar. Esse governo petista acha que pode tudo, sem ser importunado ou cobrado. Foi assim no Hangar Centro de Convenções, com a Joana e Cia ltda comandando a dispensa de licitação em mais de R$ 20 milhões; foi assim com a contratação do Edmundo Gallo para uma consultoria em mais de 500 mil reais e vem agora a história nebulosa desses milhões de reais sem licitação e beneficiando diretamente determinadas empresas.
ResponderExcluirE por falar nisso, seria a Double M a agência de publcidade que pertence a família proprietária da construtora Leal Moreira, a mesma que era dona do apartamento que morava a nobre governadora antes de assumir o governo?
É só uma pergunta. Pura curiosidade.
Mais além da questão da forma como esse material foi comprado pelo estado, com nosso dinheiro, fica a pergunta: quando as famílias paraenses não precisarão mais receber algo (material escolar, roupas) porque terão emprego? Dar, doar, presentear parece que é a forma que os governantes de ontem, de hoje e de amanhã, de direita, de centro, de esquerda usam para não mudar nada. Dignidade já! E transparência, decência também!
ResponderExcluirÉ por essa e por outras que o governo petista Anajulista afirma e rafirma que agora o Pará é Terra de Dieitos. Só se for o deles se beneficiarem. Uma vergonha.
ResponderExcluirBom dia, caro Paulo.
ResponderExcluira arrogância e a "sensação de poder" alagam e afogam este governicho.
O que você comenta é fundamental para demonstrar que a chegada ao poder – que eles devem imaginar que foi a tomada do Palácio de Inverno!- justifica tudo. Para eles.
Agora, quero acrescentar: como fica esta conduta frente à bazofia das medidas anunciadas recentemente pelo Governo para "enfrentar a crise"? Onde fica a disposição de ampliar as compras governamentais no estado? Já sei. Era só pra encher linguiça.
Porque na verdade, o que interessava ao governo era anunciar "medidas contra a crise" onde em seu bojo estivessem a ampliação do microcrédito ou dos recursos do Bolsa Trabalho, e outras “cositas” que são passíveis da manobra politiqueira e irresponsável.
Quanto à crise, o setor industrial da Paraíba, fica a dever ao povo do Pará uma grande contribuição. A arrogância e a incompetência são irmãs siamesas
Abração.
Estou cada vez mais decepcionadoa com o governo do PT e logo eu que sai pra rua, briguei, me esguelei, por acreditar que a governadora Ana Jília faria diferente; faria um governo sério, um governo de decência, de transparência; mas o que vejo é inoperância, falta de comando, falta de oprganização, de um projeto de governo que seja capaz de colocar o Estado e o seu povo em outro patamar. O que eu vejo é um governo de escândalos, de denúncia de corrupção, de má gestão, de fazer o que vem na cabeça sem nenhum tipo de planejamento. O que eu vejo é um desgoverno. Sinto por tuo iso uma grande decepção. Me sinto traída. Que a justiça dos homens seja capaz de corrigir tanta aberração. E os culpados sejam punidos exemplarmente.
ResponderExcluirLúcia Malcher
Pode uma secretaria pagar para uma empresa, no caso agência de publicidade, toda esa dinheirama sem liictação? E nesse caso se a verba é federal quem deve se pronunciar é o Ministério Público Federal?
ResponderExcluirEsta turma do PT está craque em dribar a Lei. Quando eram oposição eram os certinhos e agora como justificar estas cositas. Onde está o Ministério Publico que não toma providencia. Eles talvez não saibam devemos mandar copia do blog para eles tomarem conhecimento visto que a imprensa comprometida nada fala deste escandalo.
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