No AMAZÔNIA:
Chega hoje a Belém o ex-superintendente do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no Pará, Paulo Castelo Branco, que foi preso na tarde de anteontem na zona sul do Rio de Janeiro. O horário da chegada não foi confirmado pela Polícia Federal, mas, segundo informações obtidas pela reportagem, deve ocorrer na madrugada de hoje.
O ex-servidor foragido desembarcará em Belém e será encaminhado diretamente para a Superintendência da Polícia Federal, onde há contra ele um mandado de prisão decretado pela Justiça Federal desde 2008. De acordo com a PF, Castelo Branco foi preso em 2000, em Brasília, ao ser flagrado exigindo propina de madeireiros. A condenação ocorreu em última instância pelo crime de concussão referente à exigência indevida de vantagens em função de cargo público.
Turistas paraenses que passavam o carnaval no Rio de Janeiro reconheceram o ex-superintendente do Ibama quando ele passeava na avenida Atlântica pelo calçadão de Copacabana. Os turistas fizeram uma denúncia à Superintendência da PF no Pará, que passou a monitorar os passos do ex-servidor até prendê-lo no sábado. Paulo não ofereceu resistência à prisão e foi levado para a carceragem da Superintendência da PF no Rio de Janeiro.
Após a prisão em 2000, Castelo Branco foi solto em 2002, conforme a decisão do juiz federal da 3ª Vara, Rubens Rollo D’Oliveira, que condenou o réu à pena de cinco anos e quatro meses de reclusão em regime semiaberto, além de multa de 160 dias -multa. Porém, no final do ano passado o ex-servidor foi condenado em definitivo, mas não foi encontrado pela justiça.
O crime cometido por Castelo Branco é de concussão, caracterizado por 'exigir para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida', conforme previsto no artigo 316 do Código Penal Brasileiro.
Ele foi condenado por tentar extorquir a empresa Eidai do Brasil Madeiras S/A, que acumulava muitas autuações pela prática de infrações ambientais. Com as inúmeras infrações, a empresa corria o risco de perder o registro e seria obrigada a encerrar as atividades. Sabendo desta situação da empresa, ele teria acionado o engenheiro Akihito Tanaka, que conhecia diretores da Eidai, para juntos obterem vantagem em dinheiro.
Só falta alguns da UFPa
ResponderExcluirwww.portal.ufpa.br/docs/audin2002.pdf
Será que o Dudu irá recepcioná-lo,kkkkkkkkkkkk
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