Na coluna “Repórter 70”, de O LIBERAL de hoje
SALÁRIO
Atraso
Servidores públicos acostumados a receber seus vencimentos no dia 28 de cada mês terão mesmo que passar este fim de semana de pires na mão. Sem qualquer explicação, o governo só começa a pagar a partir de segunda-feira, quando o dinheiro, efetivamente, cai na conta do servidor. Enquanto isso, haja cheque voador no mercado. Afinal, ninguém foi avisado da mudança.
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Do Espaço Aberto:
Nem a propósito, vejam esta postagem que está flanando à solta e soberana no Flanar, sob o título Crise, da lavra de Francisco Rocha Junior:
Quando assumiu o governo do Estado, uma das primeiras providências da governadora Ana Júlia foi antecipar o pagamento dos servidores públicos. Se na era tucana as datas em que a mixaria caía nas contas era de 30 a 5, na época petista a data limite de pagamento passou a ser o último dia útil de cada mês. Disseram que era porque o servidor merecia receber sua remuneração ainda no mês trabalhado, e não depois. Tudo muito justo.
Este mês de março, porém, a coisa saiu um pouco dos trilhos. Inicialmente, o pagamento dos servidores foi anunciado para começar no dia 25, indo até 30/03. Os chamados Grupos I e II, que abrangem a maioria dos órgãos do Estado (AGE, Casa Civil, Casa Militar, CGE, Defensoria, Gabinete da Vice-Governadoria, NAF, NGPR, PGE, SEAD, SECOM, SEFA, SEGOV, SEPAQ, SEPE, SEPOF, SAGRI, SECULT, SEDECT, SEDES, SEDURB, SEEL, SEICOM, SEIR, SEJUDH, SEMA, SEOP, SESPA, SETER e SETRAN), tiveram suas datas de pagamento inicialmente anunciadas postergadas, de 27 para 31 de março. Os servidores do Grupo III e da Administração Indireta, pela primeira vez no governo Ana Júlia, receberão já no mês seguinte ao do mês trabalhado.
Oxalá a profecia do CJK, reverberada na época aqui no Flanar, não esteja se cumprindo.
Poster,
ResponderExcluirnós servidores temos que ficar tranquilos. Parte do pagmento este mês virá em material escolar. Na realidade vem em um kit. Daí é só guardar para as atrículas do próximo ano da nossa filharada.
Paulo,
ResponderExcluirO secretário da Fazenda do Pará, José Raimundo Barreto Trindade informou hoje que o Estado não tem necessidade de realizar quaisquer operações de crédito para reforço de caixa com vistas a honrar as obrigações convencionais como o pagamento de funcionalismo e a manutenção da administração, sendo isso, inclusive, vetado pela Lei de Responsabilidade Fiscal.
O Governo adotou medidas anti-cíclicas para combater os reflexos da crise e considera importante manter os investimentos e a rotatividade econômica. Os empréstimos que estão sendo feitos são para garantir obras, como o anel viário da Júlio César com a Pedro Álvares Cabral, que estabelecerá novas condições de trafegabilidade naquelas vias.
Esclareceu ainda que o Fundo de Participação do Estado (FPE), que responde pela principal transferência constitucional, apresentou declínio de aproximadamente 10% e o maior repasse mensal passou do dia 20 para o dia 30 de cada mês.
Esta mudança na data de transferência dos valores do FPE obrigou o Estado a mudar o calendário de pagamento do funcionalismo. “As contas do Estado estão todas em ordem e, mais do que isso, vamos garantir todos os investimentos e o pagamento normal do funcionalismo. A inversão de datas para os maiores repasses, porém, nos colocou a necessidade de rever datas para o pagamento. Na medida em que se normalize a situação voltaremos ao pagamento dentro do próprio mês”, afirmou ele.
Assessoria de Imprensa/ Sefa
Ana Márcia amiga,
ResponderExcluirObrigado pelo esclarecimento.
Postarei na ribalta, na madrugada deste sábado.
Abs.