terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Escola da Fundação Pestalozzi enfrenta dificuldades

No AMAZÔNIA:

A escola Lourenço Filho, da Fundação Pestalozzi do Pará, na avenida Almirante Barroso, no bairro do Souza, necessita de apoio para continuar funcionando. A entidade filantrópica e sem fins lucrativos que atende 870 crianças com deficiência intelectual passa por dificuldades em manter o espaço em boas condições de infra-estrutura. As dependências estão ruindo e apresentam uma série de problemas. Há várias infiltrações e precisa-se de uma reforma geral.
Segundo a diretora da escola e do Núcleo professora Helena Antipoff, de Icoaraci, Ierecê Mendes, a fundação mantém convênio com a Secretaria Estadual de Educação e outras entidades para sobreviver, bem como depende de doações para se sustentar. A Seduc disponibiliza professores, técnicos e diretoria para o ensino e supervisão das crianças. Todavia, os serventes temporários que trabalhavam na escola Lourenço Filho foram demitidos pela secretaria. A partir daí, somente dois serventes do quadro fixo da Fundação Pestalozzi ficaram responsáveis pela limpeza e conservação de mais de 27 mil metros quadrados, os quais correspondem a área total da escola Lourenço Filho.
Ierecê Mendes está preocupada com o retorno dos alunos às aulas, que começam a partir do dia 15 deste mês. 'Até agora conseguimos fazer as tarefas, mas os alunos estão de férias. Cada funcionário está fazendo o que pode para manter as salas limpas. Só temos dois serventes', revelou a diretora. Quem visita o espaço sente o mau cheiro de mofo em quase todos os lugares e há sujeira por causa da falta de limpeza adequada.
Além da manutenção, outro motivo de dor de cabeça para Ierecê Mendes é a falta de alimentos suficientes para o almoço dos 50 alunos em regime de semi-internato. A escola está aberta para visitas de quem deseja ajudar. Os interessados podem entrar em contato com a direção pelo telefone 3231-4579.

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