quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

A diversão em Salinas: caçar carapanãs

Do jornalista Francisco Sidou, sobre a postagem Não gostaram do tenor? Aguardem o barítono.:

Não, caros amigos, a volta do "Di mal a pior" não.
Precisamos dar um crédito ao dr. Wagner, um competente cirurgião, que começou meio indeciso, sem plataforma de ação e sem se comunicar. Por enquanto, ele ainda pode recorrer ao surrado discurso oficial de ter encontrado uma "herança maldita". Vamos aguardar até o próximo feriadão, o da Semana Santa.
Realmente, estive lá em Salinas e abreviei o retorno, devido, principalmente, à chuva e aos carapanãs. Parece que São Pedro resolveu pregar uma peça nos brincantes do bloco "As desvairadas do Sal", que andaram cantando, além da conta, aquela marchinha do "tomara que chova três dias sem parar"...
Há cinco dias que chove quase sem parar em Salinas. As ruas estão esburacadas e às escuras. Os barraqueiros continuam mandando na praia que privatizaram na marra. Salinas não tem transporte coletivo regular. Imagine um turista preso no hotel, sem poder sair por causa da chuva e sem ter possibilidade sequer de pegar um ônibus para conhecer a cidade e dar um giro pelas praias.
Sucesso em Salinas, nesta temporada, só mesmo aquelas raquetes elétricas "made in China", via Paraguai, que "fritam" carapanãs. Lá em casa, chegamos a promover um torneio de caça aos carapanãs e seus derivados. O prêmio para o vencedor foi um guarda-chuva, também made in China...

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